Viva
Visitei na sexta à noite o Motoshow de Lisboa 2015.
Interessante pela quantidade e qualidade das motos em exposição.
Ia com a ideia de também ver com os meus próprios olhos a grande concorrente da 1200GS de que tanto se fala mas desilusão, a KTM não estava presente. Lá tive de fazer o "esforço" de ver os muitos outros modelos de todas as outras marcas.
Verifiquei que muitas das motos referidas como de longa distância têm umas malinhas onde pouco mais cabe que a pasta de dentes (faz-me lembrar um anuncio antigo da Visa em que a moça levava vestido apenas o biquíni e um cartão de crédito).
Já quanto aos acessórios poderia estar melhor (e mais barata).
Vale a pena ir!
O que me impressionou também foi a passividade de algumas marcas com o tratamento de parque infantil que muita malta dá à coisa. Se calhar sou eu, mas aquilo dos papás/mamãs irem com os juvenis que trepam de qualquer forma para cima de tudo o que tem duas rodas e lutam entre eles para ver quem é o primeiro tem o que se diga. O mesmo se passam com os adultos que decidem tirar as
selfies em cima das motos mais interessantes (muitas vezes nem sequer chegam com os pés ao chão
). Ainda abro um negócio de
selfies em cima da minha moto, talvez junto à Torre de Belém!
Resumindo: O verdadeiramente interessado neste ou naquele modelo tem dificuldade em os ver como deve ser, dado que entre os juvenis e os menos juvenis nem indo para a fila se é capaz de ver as motos no seu verdadeiro esplendor e pormenor!
Ver (com os olhos apenas) mas não mexer não passa pela cabeça de muitos. Esquecem-se que os testes são no exterior mediante inscrição e que um risco numa moto que custa dezenas de milhares de euros é "obra"!
No fim, excluindo a "ginástica" para se conseguir ver bem os modelos mais interessantes, vale a pena passar pela exposição.
Cumprimentos
Vitor Almeida