Decorria o ano de 1976. A revista Auto Mundo falava de Fittipaldi, Lauda, Laffite, Hunt, Andretti e Ickx na Fórmula 1, Baker, Rougerie ou Sheene nas 200 milhas de Imola ou Mêquêpê e Santinho Mendes no rali nacional, juntamente com a publicidade e
tests drives ao Fiat 127 e 128, o Peugeot 504 Renault 4 ou o Citroen GS, das cassetes cartucho e ainda os especiais do jovem, na altura, Raul Durão, além da publicidade com uma imagem reaccionária como era o caso do anúncio da Toyota, como alguns concerteza se lembrarão e podem relembrar abaixo.
Do Salão de Genebra chegavam a novidade da BMW R75 "equipada com um motor ultra moderno"
A Federação Portuguesa de Motociclismo organizava o Troféu SUMOL, o qual não passava do campeonato nacional de motocross.
Aqui estava eu inscrito, na categoria de iniciados, ao lado de nomes como Paulo Santos, Vitor e Vera Calado e Alexandre Nico, entre outros.
Enquanto alguns dos meus opositores se apresentavam com motas de fábrica, nomeadamente Montesa e Bultaco, a minha mota era uma adaptação de um quadro de uma V5 com um motor Flandria automático.
Em 14 concorrentes a mota ficou classificada em 3º, nunca tendo desistido por avaria e eu em 6º lugar.
O fato eram uma calças de napa com alguns reforços em esponja e a camisola era de um pijama de turco com as letras SUMOL. A cinta era uma fita larga de elástico com uns colchetes. Tudo feito pela minha mãe.
A única coisa que tinha de marca eram umas botas SIDI



