A pedido do António Costa, vou publicar aqui um passeio TT que fiz no passado fim-de-semana.
Não coloquei a crónica deste passeio aqui, poque achei que era demasiado TT, mas no fim das contas sempre mostra mais um pouco de São Miguel, mas pelo interior.
Aqui fica a crónica.
Na passada semana recebi um convite para um passeio de mota, mas não para um passeio qualquer, mas sim para um passeio de todo terreno “puro”. O convite partiu de um Motociclista bem conhecido da nossa ilha, neste caso do Manuel Martins (Mané para quem o conhece), o qual me informou que me ia emprestar uma mota de todo terreno para este passeio, neste caso a AJP 200. Uma mota de iniciação ao TT e que seria a opção ideal para mim, dada a minha pouca experiência em todo terreno “puro”.
Para quem não conhece o Mané, ele apenas é um dos melhores pilotos da Região, quer em Motocross quer em todo terreno/enduro. Um “expert” na matéria e um grande privilégio para mim.
O ponto de partida foi no passado Domingo, dia 1 de Junho, na casa do Mané, onde lá compareceram mais alguns madrugadores para este passeio e equipados a rigor:
Eu fui neste passeio com o meu equipamento de estrada, destoando por completo do resto do grupo. Mas eu não me estava a sentir intimidado, pelo contrário, queria divertir-me o máximo que pudesse, aprender mais algumas coisas com o pessoal que foi e, tenho de confessar, tentar não cair muitas vezes. Mas o Mané disse que o passeio iria ser “soft”, mas para a minha pouca experiência o conceito de “soft” poderá ser muito diferente do dele.
Um pouco mais à frente alguns elementos que compunham o grupo seguiram em frente, dado que o ritmo do passeio iria ser mais calmo, de modo a que eu acompanhasse o grupo:
Entrtanto, o Mané andou a “trepar” montanhas:
Partimos em direcção aos “maus caminhos”, sempre acompanhado de muita vegetação, muitos verdes. Contudo, eu já não me encontrava aos comandos da AJP 200… O Mané fez questão de eu curtir este passeio aos comandos da sua mota, que era nada mais nada menos que uma Husqvarna TE 450, modelo de 2008 e com injecção electrónica.
Bem, eu pensei cá comigo, hoje vou me matar. Convenhamos que uma 450 para a minha experiência em TT é um pouco demais para as minhas reais capacidades. Contudo, fiquei radiante com esta troca e só pensava em gozar o passeio.
Mais à frente entramos numa pastagem:
Nesta entrada havia um rego de terra que colocou algumas dificuldades a alguns de nós:
Para outros foi uma brincadeira:
Através desta passagem acedemos a um percurso que nos levou montanha acima. Impressionante a capacidade de tracção da Husqvarna TE 450:
Claro que estes percursos fora de estrada apenas são acessíveis a motas de todo terreno, levando-nos por caminhos com vistas priveligiadas:
A parte que mais me preocupou encontra-se na foto abaixo, porque na última vez que este grupo atravessou este terreno encontrava-se lá o dono que os mandou para trás exibindo uma caçadeira. Mas fomos optimistas e ele não se encontrava lá:
Verdes e mais verdes:
Depois de alguns quilómetros, paramos para uma intervenção mecância rápida:
Continuamos por este trilhos que nos levavam cada vez mais para o interior da ilha e houve alturas que eu já não sabia onde me encontrava, porque eram percursos totalmente novos para mim.
Mais à frente o Sérgio tentava encontrar um novo atalho:
Mas que se mete por atalhos mete-se em trabalhos:
Mas outros trilhos nos esperavam e eu estava a adorar a Husqvarna 450, porque a mesma ultrapassava qualquer obstáculo sem problemas e a sua ciclística mostrava-se de uma eficácia irrepreensível, onde destaco as suspensões, as quais absorviam as irregularidades do terreno com grande eficácia.
Neste trilhos apanha-se de tudo, até mesmo zonas de passagem de água de nascentes vindas da montanha:
E aqui está o cronista, numa mistura de “on e off road”:
Hehehe… lá vou eu, a Husky trepa tudo:
No todo terreno aparece de tudo, até mesmo árvores a servir de obstáculo:
Continua.