No lugar de Castanheira, visitamos o local onde se encontram as "Pedras  parideiras", fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo  inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados  nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo  os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a  denominação de "parideiras".
   
   
   
   
  E cá estão elas 
 
    
   
  Toda a zona vista do seu ponto mais alto  
 
  Ainda em Castanheira, é possivel avistar o nosso próximo ponto de  interesse, a mais conhecida "Frecha da Mizarela"  
 
   
   
   
   
  E porque não descer até à base da "Frecha"  
 
  Já em direcção à cidade de Arouca, tempo ainda para descobrir um pequeno  "tesouro", este bem escondido no lugar de Lourosa de Campos, freguesia  do Burgo. Trata-se a "Torre dos Mouros", de estilo gótico, com uma  cisterna (hoje aterrada) com seteiros e uma inscrição ainda por  decifrar. Datada do séc. XII, é um monumento não classificado, e segundo  indicações no local, propriedade privada..  :?   
 
  Em Arouca, claro está, é obrigatória a paragem no seu "Mosteiro". 
 Segundo a documentação existente, o antigo mosteiro de S. Pedro data do  séc. X. No ano de 1210 o Mosteiro de Arouca é legado a D. Mafalda, por  seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal. No entanto, o início do seu  padroado ocorre apenas em 1217 ou mesmo 1220. Embora nos seus primórdios  a regra adoptada no Mosteiro tenha sido a da Ordem de S. Bento, no  início do séc. XII viria a ser adoptada a da Ordem de Cister, que se  manteria até aos finais do séc. XIX.
 Nos sécs. XV e XVI foram realizadas diversas obras de reconstrução e  ampliação do Mosteiro, datando o imponente edifício, tal como vemos  hoje, dos sécs. XVII e XVIII.
 Os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das  Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. Merece referência  especial o magnífico Museu de Arte Sacra que nele se alberga - um dos  melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica -, no qual, para  além de múltiplos objectos de culto, paramentos, peças de mobiliário,  manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da  escultura, pintura, tapeçaria, ourivesaria, etc. 
 O Mosteiro de Arouca foi classificado como Monumento Nacional. Está sob a  responsabilidade do Instituto Português do Património Arquitectónico e  Arqueológico.  
 
  E chega ao fim esta nossa descoberta do magnifico Concelho de Arouca. 
 E para que não fiquem a pensar como é que conseguimos esta ultima parte  em apenas um dia, resta-nos apenas dizer (e mostrar) que cumprimos o  Código da Estrada à risca, com tempo até para uma soneca rápida...  :mrgreen:  :mrgreen:   
 
  Abraços!  
 Mário e Zorza