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Itália, França, Suiça
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Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 11:01 am ]
Assunto da Mensagem:  Itália, França, Suiça

Com inicio algo atribulado depois do planeamento em Abril para efectuar em maio ou junho e constantes adiamentos surge a luz verde a 7 de Julho para finalmente poder tirar uns dias de férias, a partir 11/07 e apenas 2 semanas... Ora contas por alto, 14 dias disponíveis, GPS e intercomunicadores por montar, mota sem revisão feita, comprar algum equipamento novo, zero de marcações para a viagem... uhmmm, isto vai ser à pele mas se não for forçado nunca se vai!

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3ª - Coimbra - Barcelona (ferry) 1 noite
4ª - Civitavechia (ferry) – Roma 2 noite
5ª - Roma 3 noite
6ª - Roma - Siena – Florença - Pisa 4 noite
sab - Pisa – Verona 5 noite
dom - Verona - Milão - luzerna 6 noite
2ª - luzerna - interlagos – montreaux - martigny 7 noite
3ª - martigny - Chamonix – Annecy – blois 8 noite ???
4ª - Blois – bordeus – mont marcan???? – espanha (?) 9 noite
5ª - Espanha (?) – coimbra

Viagem na medida do possível, com adaptações de última hora!

Planeamento do hardware: sábado montar tudo na mota, activar e testar o SPOT domingo testar o GPS, 2ª-feira revisão e 3ª-feira sair... parece-me capaz de resultar, isto a pensar estando a quase 8.000kms de distância.

Chegado a Portugal, tinha mandado comprar tudo via net, GPS zumo 660 + suporte da touratech + caixa de fusíveis, acessórios de fixação da ztechnich, sena Bluetooth, SPOT,…

Contratempo... intercomunicadores nada, só 2ª-feira... boa! Começar a montar o GPS... suporte da Ztechnich muito giro, montagem prevista tapava parte do painel de instrumentos... ta a arranjar com ajuda de um amigo peças extras para trocar a montagem... parafusos da touratech de má qualidade partiu logo um, temos de arranjar parafusos novos... enfim meta de sábado cumprida!

Domingo:
Aproveitar para testar o GPS vamos almoçar um fantástico peixe grelhado à Praia de Mira, GPS não teve tempo de ser actualizado, mas como era novo... isso são preciosismos! Primeira conclusão, a coisa sem ter som nos intercomunicadores é uma desgraça, entre a distração da paisagem e o sol a bater no ecrã dada posição ainda não ideal da instalação vai complicar...

2ª-feira:
Mota na revisão, aproveitar para realizar umas acções de serviço pendentes... ta tudo ok, se bem que o pneu de trás não parece suportar a viagem, ahhh, logo se vê! Chegar a casa apanhar os intercomunicadores, montar os mesmos, comprar bilhete de ferry, comprar o bilhete de avião para a minha esposa ir directa a Roma de forma a não sofrer a “travessia do deserto” e um cruzeiro sem história, e claro fazer as malas. Boa, só veio 1 kit auxiliar para montar no capacete... bem monta-se no meu, o outro para amanhã não é necessário... português que é português só lê manual de instrução depois de estragar, tá a fazer uns testes... são 22:50 é melhor ver o manual, lá liguei o telemóvel ao zumo, zumo ao meu SMH10... o outro é intercomunicador testa-se em Roma que já passa da meia-noite e o despertador está para as 6:30.

3ª-feira:
Acordar, banho, pequeno-almoço, colocar os sacos de interior na mala da GT, surpresa esta coisa não fecha! Ta a aliviar bagagem... pronto para sair 8:00, hora do ferry 22:00, acho que não está mau, isto sem me lembrar que em Espanha mudava a hora pelo que na verdade era como se estivesse a sair às 9:00... Ta a andar e não se pensa mais nisso, destino Vilar Formoso, combustível, ta a bulir, Salamanca... isto de estar 6 meses sem conduzir moto vai dar que falar na medida que o corpo já se sentia. Nada a temer que se perder o barco tenho de fazer uns bons quilómetros a mais! Surpresa, autovia Madrid a Barcelona em obras... filas de camiões, policia, desvios... isto tá a ajudar... espetáculo, o termômetro marcava 39,5º e eu já sem saber como me aguentar! Isto para não falar no desentendimento com o GPS que me fez perder meia hora em Madrid para por gasolina... este deposito só dar para perto de 350kms não dá com nada! 19:00 da tarde (já com a hora espanhola e consciente desse lapso) e ainda faltavam uns quantos para Zaragoza! Vou passar mal se apanho confusão em Barcelona e dar uma volta na Rambla tá fora de questão. Enfim eram 20:40 e eu às voltas no porto de Barcelona, o barco tava à vista, modo de chegar nem por isso... mas com umas perguntas lá me orientei! Mandaram-me lá para um canto onde estavam um grupo de Italianos, um maior de Harleys que tinha ido a uma concentração algures e outro de 2 italianos mais da minha idade que tinham ido a Pamplona... um pouco de conversa, não muito pois precisava era de descansar.
Lá nos mandam seguir atrás de uma scooter para o barco, chegando à entrada... cartões de embarque. Ora eu que tinha apenas comprado o bilhete online mandaram-me logo passear a dizer que eu já não ia e viraram costas! Mau, depois de tanto esforço não pode ser, o pessoal proveniente de Pamplona lá me explicou que tinha de ir fazer o check-in do outro lado, perto onde tínhamos estado... lá vou na maior das pressas, assim tipo desesperado com algumas pessoas a protestar pela velocidade com que estava a conduzir no meio do porto, lá cheguei perto da zona indicada. Perguntar em português, inglês, tentar arranhar espanhol, ninguém faz por entender nada, apontar e esbracejar pode ser que entendam e é o mais funcional. Lá consegui, conduzir novamente para o local de embarque, yá, cheguei a tempo, depois de mim ainda chegou um casal de mota... olha-se para a matrícula claro tugas sempre na última. Começou a chuviscar e um festival de trovões impressionante! Entrar no barco, a água tinha tornado o piso do convés um perigo, escorregava por tudo que era lado.
Tudo ok, mota estacionada, tirar a bagagem... o suporte da touratech tinha perdido um parafuso no local do canhão da chave, era necessário agora um jeito especial para tirar o GPS e a respectiva chave... mas nem tou para aí virado, necessito é de tirar esta roupa transpirada e tomar um banho, espero que o camarote reservado tenho chuveiro pois era o mais barato... interior para dormir bem sem luz do exterior! Banho tomado, ta à procura de jantar, eles anunciaram que tava aberto o restaurante... jantar rápido e voltar ao camarote ainda desconfiado que já tivesse companhia de algum camionista ou semelhante pois dizia que o camarote era para 4 pessoas... eu nem perguntei se aquele era apenas para mim. Fixe estou sozinho, ver mapas, ler o manual do Bluetooth... está o dia feito.

4ª-feira:
Acordar tarde, tratar de ir ver as vistas... apenas água, o barco também não tinha muito para ver. Recolher até hora de almoço de volta dos planeamentos, almoçar enquanto chegávamos à Córsega. Descansar o almoço para o camarote pois ainda faltavam 6 horas para Itália continental. Hora do desembarque, quase 21:00 e tudo com pressa para sair ao mesmo tempo... colocada a morada do hotel onde a esposa se tinha alojado e tá a andar que o jantar já ia. Outra complicação o GPS não gosta de ser colocado em funcionamento no barco, demorou a encontrar-se a ele próprio enquanto eu ia procurando placas de transito, afinal de contas não havia de ser difícil já que sempre me disseram que todos os caminhos vão dar a Roma...  Surpresa agradável, a auto-estrada para Roma foi feita ao inicio da noite com lua cheia... a auto-estrada não é grande coisa para se chamar isso mas como oscilava para cima e para baixo e serpenteava ao longo da costa a lua reflectia no mar e deixava-me tranquilo para o caminho até ao centro de Roma. Por lá cheguei perto das 20:15.
Que confusão o transito a esta hora, esta gente tá doida, parece que ainda estou em Luanda... cuidado que agora o carro não é da empresa! Passagem junto ao Vaticano, Castelo de S Ângelo... mas afinal eu quero é o hotel, não ver a paisagem agora! Novo desentendimento com o GPS levou-me para umas ruas empedradas estreitas cheias de gente com esplanadas, passeios de charrete (que tive de esperar que se mudassem para passar), bem o melhor é fazer “–“ zoom nesta coisa idiota a ver o que me anda a levar a fazer! Como suspeitava, estava a fazer “Z’s” nas ruelas quando havia uma principal quase em frente... uns sinais de sentido proibido com uma data de anotações como algumas scooters passavam aqui vou eu atrás que já não aguento o peso da mota em cima de paralelos... hotel e esposa encontrados. Na recepção, olhe a garagem que disse que tinha. Tem mas é a 500m... tá a gozar, certo?! Bem não me consigo chatear hoje, com a quantidade de motas na rua não há-de acontecer nada! Trocar de roupa, e jantar? Pois, olha é num desses cafés aí na rua pois já passa das 23:00 e não te vão servir noutro lado! Lá fomos, massa e tal e coisa como está calor uns copos de branco... e está pronto para descansar, espreitar a mota, e estamos prontos para descansar, a cidade espera para amanhã.

5ª-feira:
A minha esposa como já estava à 1 dia na cidade já tinha dado uma vista de olhos e já sabia o que fazer... isto com a ajuda do guia american express. Bem, transito complicado, para já a mota fica no mesmo sitio... não se conhece nem se sabe onde começar... autocarros hop-on hop-off é o melhor modo e assim fomos dar a volta à cidade e tirar umas fotos…

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Ver os postais todos, comprar outros óculos de sol que de tanto empurrar os meus com as luvas de escorregarem com o suor parti um patim do nariz e como já estava para comprar outros faz tempos... vamos aproveitar. Fazendo um acordo de me arranjarem aqueles para continuar a usar na mota uma vez que gosto de andar com o capacete aberto e os óculos de sol servem de barreira para pedras e insectos... e assim se passou o dia, jantar na mesma numa explanada de rua, ontem pagamos que nos fartamos de beber vinho a copo, hoje compramos a garrafa! Depois de jantar aproveitar a calma da cidade para levar a mota a conhecera a mesma que também merece, colocar combustível e tirar algumas fotos...

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Estávamos na andança quando a esposa me diz. Olha, está aqui alguma coisa que não era bem assim, ta a abanar! Como?! Tinha perdido o parafuso de fixação da panela de escape... noutra foto no vaticano vê-se  Nada de grave amanhã tentamos saber onde é a BM e vamos lá. Perguntar na recepção, nada, esta gente não existe! Bem lá me vou eu arrepender de não ter pago mais umas coroas para compra o GPS da BMW. Solução ligar prá família a perguntar endereços da BM Roma, descobrimos que o site da Motorrad internacional não é muito informativo. Felizmente lá se descobriu um e anotei a morada para colocar no GPS no outro dia.Vamos é descansar que amanha começamos a devorar estrada.
Uma última curiosidade o pessoal anda na cidade de mota com apenas uma das malas laterais colocada, deve ser difícil de conduzir mas realmente possibilita uma melhor passagem entre os carros.

Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 11:09 am ]
Assunto da Mensagem: 

6ª-feira:
Programar o GPS para a morada, surpresa, tentei na brincadeira escrever BMW e o GPS tinha a oficina em memória... lá se vai o ler o manual. Check-out feito, colocar tudo nas malas da mota, surpresa não fechava! Pergunta óbvia, mas eu tinha dito que apenas podias colocar as tuas coisas nesse saco pois o equipamento tem de ir no topcase.
Oh, faltava-me umas coisas e vieram na carteira e na mão, olha comprasses um LT como eu queria que já não acontecia isto!
Velho problema das esposas e os seus acessórios! Apertar tudo, um bocado de força de ambos para levar as tampas das malas a fechar, lá para a 3ª tentativa estava resolvido. Caminho feito para a oficina, toda a gente 5*****, apenas me perguntaram se não tinha trocado o pneu de trás uma vez que não era normal aquilo acontecer. Pegaram na moto, foram à oficina, 5min já tinham a mota. Sempre simpáticos, inclusive tinham-me passado à frente dos clientes ao verem que era estrangeiro e em viagem. Enfim tratamento VIP e claro reparação oferta da casa! Bem, parte da manha perdida, ainda por cima a andar em sentido contrário ao pretendido... próxima paragem Siena e a belíssima Toscânia. Paisagens de sonho mesmo das auto-estradas, quem quer saber se são estreitas se têm as vistas maravilhosas.
Chegados a Siena, trânsito restrito por tipo de veículo, níveis de poluição, cilindrada… É necessário parar para conseguir ler tanta informação apenas num único sinal! Bem vamos tentar subir um pouco, acabamos por deixar a mota junto à universidade já que existiam inúmeras scooters lá paradas, isto para não passar mais nenhum sentido proibido. Voltinha na cidade, a catedral é lindíssima.

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Aliás toda a cidade. Penso que foi a cidade que mais gostei em toda a viagem. Almoço na praça antiga das corridas … uma pisa deliciosa.


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O calor foi de resto uma constante em Itália, com temperatura sempre superiores a 30º seja de dia ou noite, como não tínhamos espaço para guardar equipamento lá andamos pelas cidades completamente carregados com os fatos e capacetes!
Consumado o almoço tá na hora de partir, destino Florença. Confesso que depois de Siena, Florença não me impressionou. Como pretendíamos ainda ir dormir a Pisa e sempre havia motas por todo o lado resolvemos arriscar e levar a mota para o centro da cidade. Um ponto curioso estava a caminho do centro e ia uma scooter à nossa frente. Ao encontrar um sentido proibido à excepção de moradores o pessoal da scooter parou, virando-se para trás e perguntando se podiam passar, respondi no meu inglês que não éramos daqui pelo que não sabíamos. Eles desistiram e nós em frente.
Ao cruzarmos com alguns táxis e carros de serviços municipais os olhares eram meios estranho pelo que na primeira praça que encontramos onde existiam scooters paradas estacionamos, ao ler a inscrição no edifício “tribunal”… é o local ideal, deixa-me encostar a traseira a alguma coisa que tape um pouco a matrícula. Lá fomos ver os postais de turista no centro da cidade, a catedral com as famosas portas trabalhadas. Como não encontramos encanto vamos pegar na mota e ver a famosa ponte pois o destino era para aqueles lados.

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Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 11:15 am ]
Assunto da Mensagem: 

Destino atingido, vamos colocar-nos a caminho de Pisa, surpresa, imenso trânsito e auto-estradas paradas com filas imensas em direcção à praia mas nada que não se resolvesse, conseguindo atalhar alguns lugares pelo centro e pela direita lá nos safamos.
Pisa atingida, procurar alojamento mesmo junto ao centro, tudo lotado, uma hora à procura e nada! Entre GPS a indicar e as pessoas a responder que não conseguiríamos lá andamos às voltas na cidade de mota à procura pois já tínhamos andado imenso à procura dos óbvios. Depois de volta completa à cidade e quase a desistir já estando na ideia de ir para 10kms de distancia fomos ter novamente ao centro, mesmo ao lado da torre existe a praça dos milagres que tem uma pequena casa do século XIV transformada em hotel, nem valia a pena mas a esposa lá saiu da mota para ir perguntar, eu nem sequer parei o motor.
Chegando à recepção questão obvia, olhe já andamos à procura por todo o lado mas sendo esta a praça dos milagres, por algum milagre tem um quarto disponível??? Ah, até temos um mas é melhor ir ver dado ser dos piores que temos e é no RC preparada para deficientes motores. Oh, deixe-se disso é perfeito! Dada a hora e ainda por jantar… tá a ir correr esplanadas, um fantástico risoto do mar acompanhado pelo sempre muito fluido vinho branco fresquinho.


Sábado:
Ver a cidade, tira uma foto da torre. Peço desculpa mas como sou adepto de paisagens uso imenso a objectiva de 16mm fisheye pelo que as fotos têm tendência de ficar arredondadas nas laterais mas efectuando a correcção cotava um pouco à torre pelo que fica mesmo desta forma… a torre não tem esta inclinação toda, ainda por cima para este lado.

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Vamos arrumar a tralha e vamos para Verona passando pela zona das praias e La-Spezia. As praias são algo estranhas pois mal se vê areia dado terem no lado do mar tudo revestido de cafés e restaurantes, sendo difícil ver a praia se não pararmos junto a um dos pontões e visitar a pé mas mesmo assim nada de extraordinário. Seguindo a marginal sempre virado a norte (La-Spezia), demos connosco a dizer, mas isto não acaba?! A paisagem era sempre a mesma e por extensos quilómetros. Destino Verona, lá apanhamos a auto-estrada com direcção ao destino passando por Parma. Entre La-Spezia e Parma é fascinante a rota, estrada de montanha com curvas entre vales, pontes e rios. É claro que ia apanhando umas palmadas no capacete e uns gritos no intercomunicador a dizer para ir devagar nas curvas que para isso da próxima vinha sozinho! Paramos para almoçar numa estação de serviço, o serviço nas estações de serviço italianas e aliás em toda a restauração é digno de nota, rapidez, eficácia e qualidade. Almoço feito, rumo a Verona que ainda falta muita estrada para correr. O trânsito tinha piorado, era o virar da quinzena de Julho com as pessoas a iniciarem as férias e outras a acabar. Tudo caótico, mas com jeito vamos e porque estamos a adorar a paisagem não temos tempo para nos aborrecer com pormenores.
Verona, a mesma história das permissões de entrada na cidade… isto é para os de fora e para os carros, vamos lá para o centro que não temos tempo. Lá estacionamos junto a uma igreja que quando fomos para sair havia um casamento mas tudo ok. O problema de irmos de mota para o centro da cidade é que todos assumem que somos locais pelo que constantemente nos faziam perguntas onde é isto e aquilo… O coliseu estava em obras, infelizmente cheio de andaimes pelo que demos uma volta à cidade para ver as vistas, pela descrição de destino último de cidade romântica não nos impressionamos pelo que deixamos uma foto da casa da Julieta para deixar o ambiente tal como era descrito.

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Como não estávamos impressionados em vez de ficarmos a dormir aqui vamos tentar ainda chegar a Milão. E assim foi, filas intermináveis paradas na auto-estrada. E estou eu a pagar para isto! Chegado a Milão, escolher o centro pois não sabíamos onde deveríamos ir ou o que visitar uma vez que é no próprio dia de manhã ou no outro à noite que tentamos decidir, como esta paragem não fora pensada para este dia, fomos directos ao centro. Lá encontramos alojamento mesmo no centro, caríssimo e cobraram uma exorbitância pela garagem. Como gastamos mais no hotel e a comida nas esplanadas e restaurantes é elevada vamos compensar indo ao macdonalds até porque quase à um ano que não ia. Refeição feita, está explicado o porquê da ausência… esquece lá isso, vamos fazer uma cruz neste local!
Dormir para no outro dia palmilhar as lojas todas no quadrilátero da moda, eu bem me parecia que a ansiedade de vir para Milão devia ter alguma explicação!


Domingo:
Em tom de aviso, olha que não temos espaço para compras… quem é que consegue ouvir uma frase destas neste local?!

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Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 11:25 am ]
Assunto da Mensagem: 

Conclusão ir à decatlon comprar uma mochila para ir às costas em cima já da enorme topcase. Más notícias era meio-dia e nós com ideias de ir dormir à Suíça e iniciou uma chuva miudinha, com a mota carregada até mais não em ruas empedradas, tá bonito! Lá conseguimos sair da cidade… fazendo a estrada junto ao Lago Colmo para ir dormir a Luzerna ou Martigny conforme corresse a viagem. Já junto à fronteira más noticias, a chuva piorou e começou a arrefecer repentinamente com a altitude, em pouco tempo estávamos com chuva forte e temperatura a rondar os 10º, porra que raio de ideia de sair de Itália onde estava calor em excesso para andar com o equipamento mas não tínhamos onde o guardar pelo que tínhamos de aguentar com o casaco aberto!
Piores notícias aguardavam, o grande túnel dos Alpes apenas estava com um dos lados a funcionar a adicionar isso ao trânsito infernal do fim-de-semana, conclusão auto-estrada parada com as condições acima. Na suíça não são tolerantes com o comportamento das motas, sendo que têm de andar como se fossem carros. Como não somos de cá tá a andar pela direita. Outra chatice, há uma estação de serviço junto ao túnel como não éramos os únicos a julgar que era Verão o pessoal estava já todo para lá enfiado de chinelos e calções para fugir ao trânsito, chuva e frio.
A mota não cabia entre os carros pois já estavam 2 e 3 carros onde deveria estar apenas um. Esta gente não sabe que não pode fazer isto… Capacete embaciado, com a viseira um pouco aberta, a água corria em fio por trás da viseira e escorria cara abaixo, tamos mal! Lá conseguimos parar na estação de serviço, os fatos de gore-tex não são 100% impermeáveis e já tinham repassado, principalmente para mim que tinha embirrado em não colocar os forros pelo que ia completamente gelado. Lá nos aquecemos nas WC’s e almoçamos alguma coisa. Colocar os forros nos casacos e calças mas as luvas já só trocando para as suplentes que aquelas de cabedal iam demorar para voltar a ficar secas. Lá nos pusemos ao caminho fintando alguns carros e entrando no túnel que estava a obrigar a fasear o trânsito por semáforos. Ahhhh que bom a temperatura no túnel chegou aos 29º, quem dera que isto dure até Luzerna que está mesmo agradável. Mesmo com bancos e punhos aquecidos com a presença de chuva e baixas temperaturas a viagem não é agradável. Ainda por cima porque estávamos a perder a fantástica paisagem pois não se via grande coisa. Pelo caminho ainda reinava a boa disposição apesar de tudo, tanto que numa estação de serviço após o túnel a abastecer ainda deixei o pessoal a rir quando peguei na esfregona de vidros que tem a lamina de borracha para limpar (aquela que também existem em Portugal para lavarmos o vidro do carro…) e usando a mesma me pus a limpar o excesso de água do casaco! Lá chegamos a Luzerna ao fim do dia… quem diria poucos quilómetros e tanto tempo. Alojamento, esposa a entrar no posto de turismo da cidade a escorrer água, um primeiro olhar indiscreto.
Olhe necessitamos de encontrar um Hotel para esta noite.
Resposta, olhe que a Suíça é muito cara.
Sim sabemos, já cá estivemos antes. Queremos é tomar um banho e dormir.
Lá encontramos um quarto junto ao ponto de turismo num hotel de 4**** mas mais barato que os de 3*** como eram sempre compras à última da hora faziam um desconto. Porreiro, entrar no hotel para check-in… estender a tralha toda pelo quarto a secar. Parece um acampamento, roupa em cima do candeeiro, em cima do sofá na WC, cadeiras, chão… Vamos lá jantar e ver a cidade. Foi breve o passeio que estávamos muito maçados da viagem.

2ª-Feira:
Levantar e pequeno-almoço. Vamos tratar de uma coisa importante primeiro, despachar a roupa suja por correio para casa a ver se conseguimos encaixar tudo novamente dentro das malas pois a mochila causa instabilidade. Após visita aos correios, ver finalmente a cidade. Apesar de sermos brindados com um pouco de sol envergonhado não vale a pena ir ao Pilatus pois existem nuvens por todo o lado.
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Feitas as honras à cidade vamos seguir trajecto antes de volte a chuva. Destino Martigny por interlagos dado termos lá uns amigos que até agora não tínhamos conseguido contactar, vamos pelas estradas terciárias para aproveitar a paisagem, vale de facto a pena pelos fantásticos cenários e agradáveis estradas.

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Interlagos não foi muito atractivo mas serviu para almoçar, como é hábito em mim gosto do que fica pelo caminho mais do que o destino em si. Continuando o nosso destino fomos cruzando vales e rios já com o monte branco com neve ao fundo. Cruzamos as vinhas Suíças e chegamos a Martigny mas sem sucesso em contactar os amigos e ainda ser cerca de 17:00 vamos cruzar para França, Charmonix famosíssima estancia turística recomendada por imensos mas não achamos assim muita piada uma vez que anos antes tínhamos estado em Zermatt e era muitíssimo mais agradável que esta irmã francesa.
Continuar para Annecy que ainda deve dar tempo e dormimos lá. Sempre adiantávamos um pouco a viagem do próximo dia que era prevista longa. Annecy, ver a cidade velha, procurar alojamento… tá mal. Tudo cheio, lá andamos 2 horas à procura em todos os alojamentos possíveis, alguns já bastante distantes do centro. Encontramos um agradável até porque era o único até o momento! Já era muito tarde, instalarmo-nos rápido para ir jantar à cidade pois já era muito tarde para servir refeições. Parar a mota junto a centro, apesar de existirem estacionamentos próprios para motos achamos melhor deixar em cima do passeio já que não éramos os únicos com a mesma ideia. Jantar muito, muito caro! Mas mesmo junto ao famoso postal, aliás devemos ter ficado em imensas fotos de outros uma vez que ficamos na esplanada com os toldos vermelhos.
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Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 11:29 am ]
Assunto da Mensagem: 

Cumprida a foto da praxe fomos descansar que o dia seguinte não seria para brincadeira!

3ª-feira:
De facto não foi mesmo. Chuva logo ao acordar e descida de temperatura… história do dia, chegar o mais rápido a Bordéus e esquecer ir para norte para apanhar o ferry na foz do Gironda para fazer toda a estrada D2 pelos famosos vinhedos. Vamos é a direito pelos planaltos que o dia hoje é para esquecer. E assim foi, chuva durante os 800 quilómetros com temperaturas a descer abaixo dos 10º. Lá íamos dizendo um para o outro em termos de brincadeira, isto no verão a sério deve ser engraçado.
Lá cumprimos o destino principal, agora era encontrar alojamento em Margoux ou Pauillac dado ser um amante da viticultura e enologia este destino era obrigatório. Difícil, muito difícil, ao contrário de todos os destinos turísticos aqui passando das 20:00 já está tudo fechado! Conseguimos noite num chateau que não nos serviu jantar dada a hora mas nos iam conseguir por especial favor uma mesa num café perto para jantarmos. Pensamento, café, neste local aparentemente deserto, para jantar?! Vão-nos dar um pão duro, um queijo mal cheiroso e um copo de vinho tinto , pensávamos nós.
Chegados ao local, espanto e de queixos caídos! Não estávamos preparados para jantar num local daqueles onde o ambiente era íntimo e as pessoas bem vestidas. Bem não somos de vergonhas, temos dinheiro para pagar a refeição tudo o resto é secundário, as pessoas que pensem o que querem! Recomendamos sem hesitação sendo o único local que vou fazer referência nesta crónica “Café Lavinal”. Estavam à nossa espera muito simpáticos apesar do nosso aspecto desenquadrado, conversamos com o pessoal durante a refeição que estava do melhor. Um pato com manga e um bife de limousine. Sobremesa de aguar por mais e o melhor, vinhos de todo o lado e à descoberta. Têm doseadores digitais em armários onde está o vinho e na carta podemos escolher a quantidade no copo, 2, 6 ou 12 centilitros. As quantidades são quase mesmo para degustação.
Descrevi os nossos gostos em termos de vinho e a empregada deu-nos a sugestão. Ora 6cl de vinho para cada um, no meu caso um chateau margoux de 2000. Divinal, tão rico em conteúdo que era quase como o prato de comida, enchendo por completo a boca em aromas, deixando um travo aromático que perdurava. Que agradáveis que estávamos ao fim de um dia tristemente aborrecido. Final de jantar, recolher ao hotel. O alojamento era muito bom e a cama fantástica.

4ª-feira:
Vamos sair rápido para ver as vinhas e com sorte alguma visita a adegas… que nada! Levantar difícil e já não nos serviam pequeno-almoço pois eram 09:40. Iam-nos levar a uma sala e traziam uns croissants, sumo e café para comermos alguma coisa. Assim foi.
Tá a sair à pressa para ver a paisagem...
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Ainda não estava a chover mas para lá caminhava, um pouco mais à frente tendo parado para ver o chateau Latif que actualmente tem o vinho mais premiado do mundo, uma surpresa.
Virando-me para a esposa, olha, temos algum autocolante branco no pneu de trás, é melhor tirar antes que escorregue a mota. Afinal confirmava-se a minha expectativa do inicio da viagem, já tinha roído as telas de segurança nalguns locais, estando mesmo muito desgastado. Ainda bem que reparai senão tínhamos ficado apeados. Lá estava o planeamento do dia em causa. Muito devagar até junto a Bordéus onde o GPS indicava oficina BMW, chegados ao local da oficina perto das 12:30, resposta pronta, estamos fechados, só as 14:00! Temos de aguardar então, tinha visto um macdonalds perto e como tínhamos de aguentar uma hora e meia vamos a pé! Fui pedir se me guardavam os capacetes enquanto íamos almoçar a pé até porque a mota estava muito pesada e o pneu em péssimo estado para circular.
Atendimento… têm de sair e por a mota na rua, tentei explicar o que se passava, nada! É por isto que eu evito sempre França entre os meus destinos. Obrigaram-nos a abandonar o recinto. Não tínhamos muita escolha pois se tivéssemos não ficávamos ali e teria escrito à BMW a queixar do serviço! A comparar com Itália era de correr tudo a pontapé.
Enfim, lá regressamos à hora de abertura e estacionamos mesmo em frente ao portão. Irrisório, cada funcionário que chegava, parava o carro, abria o portão e voltava a fechar o mesmo! Estes gajos tão mesmo a gozar, só pode! Bem lá abriram o portão e com ar de gozo atenderam-me. O mecânico foi realmente a única pessoa prestável e agradável ali. Mas como nem tudo podia ser mau lá me entregaram a parte pior, a factura para pagar! Assim com medo olho para o valor, 152€, um metzeler Z6 para trás, uma válvula e montar tudo! Fiquei a pensar, se não fosse estar a pensar estar a trocar a mota e o pneu da frente estar ainda bom para uns quantos quilómetros ainda ficava para trocar o outro. Em Portugal isso não dava para comprar o pneu da frente! Mas queria era ir embora com destino a casa enquanto começava novamente a chover...
Assim nem vale a pena ir a Biarritz nem nada, vamos tentar é andar para Portugal que a viagem vai ser dura! Condições péssimas até Espanha. Chegados ao país basco, sol envergonhado, muito fechado para ir aos picos da Europa, fica para outra ocasião. Andando mais, tá-se a compor, começa a subir a temperatura. Quando chegamos ao planalto já passava de longe os 30º e nós com forros no fato. Raio de verão este tão diferente em cada local. Fomos andando até nos cansarmos e ainda pernoitamos em Salamanca. Para jantar umas tapas com polvo à galega na praça maior…
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Muito agradável, pena a cidade estar tão deserta e já passar da meia-noite senão íamos tirar fotos aos inúmeros locais. O cansaço já não pesava com o agradável da noite.

5ª-feira:
Parar no el corte inglês para comprar algumas recordações de viagem… Após isso vamos andar virados a Portugal, tinham-me ligado da BMW a dizer que teriam uma k1600GTL à minha espera para experimentar mas era bom que ainda fosse hoje. Almoçamos na Guarda dado já termos saído tarde. Continuar pelo antigo IP5 virados a Aveiro, um vento forte, muito difícil de conduzir. Chegados à BM, lá fizemos o esforço de ainda ir experimentar a nova GTL. Ainda fomos fazer um bocado de auto-estrada até à Mealhada, subimos ao Buçaco para ver como era o comportamento em curva e regressamos a Aveiro pela estrada nacional de forma a fugir às scuts.
Muito mais confortável, o banco muito baixo é algo estranho pois implica olhar sempre pelo ecrã, na posição mais baixa é quase igual ao meu subido! É muito boa em estrada aberta, a velocidade não se nota, sendo fácil cruzar a 180km/h sem nos apercebermos disso! Por incrível que seja também curva muito bem, sendo que consegui fazer uns “8s” no parque de estacionamento! Tem uns botões mais complicados de engrenar, os piscas piscas terem ficado iguais às restantes marcar é uma asneira, o GPS está demasiado longe e as malas não são maiores que as minhas. O motor responde bem mas suave, não sendo brusco no acelerar e desacelerar como o motor K1200.
Bem, um pouco mais de conversa e umas ideias de números e vamos finalmente para casa que se faz tarde.

Em resumo foram 4.900kms mais o Ferry, tendo sido o melhor Itália e o pior a chuva e o comportamento das pessoas da BMW em Bordéus.
Desculpem o alongamento do relato mas tenho dificuldade em escrever pouco para explicar, fica o posicionamento enviado à família e amigos do SPOT compilado num único mapa. A falta de planeamento e marcações não foi impeditivo, o desconhecimento do funcionamento do equipamento sim!

[ATTACH]7583[/ATTACH]

[SIZE="2"]:idea: E tu ainda aí estás com a desculpa que não tens nada planeado ou já estás a fazer-te à estrada?! :idea: [/SIZE]

Autor:  JLAlmeida [ quarta ago 03, 2011 6:53 pm ]
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Boas Alberto,

Li na diagonal a tua crónica, pois os contratempos fazem parte... :smile:
E no meu ponto de vista é também aquilo que dá "sal" a uma viagem.


[quote="alberto.neves"]

Sábado:
Ver a cidade, tira uma foto da torre. Peço desculpa mas como sou adepto de paisagens uso imenso a objectiva de 16mm fisheye pelo que as fotos têm tendência de ficar arredondadas nas laterais mas efectuando a correcção cotava um pouco à torre pelo que fica mesmo desta forma…]

Referiste que usaste uma 16mm, mas as fotos que colocaste aqui ficaram bem mais tortas do que alguma vez consegui, e tenho uma objectiva 10-24mm... Que maquina é que tens?

E já agora aproveito para te dar 2 dicas:

- Não sei como é para o Garmin, mas para o TomTom existem POI's com os concessionários BMW Motorrad, para quase todos os paises da europa.
É a única marca que os tem... :bigsmile: . Eu nunca viajo sem eles.

- Quando se viaja sem qualquer tipo de preparação corre-se o risco de passar ao lado de lugares espetaculares e nem se dá conta...
Referiste que Chamonix e Interlaken não têm interesse. Pois eu já lá estive e gostei imenso dos 2 locais.
Em Chamonix tens um glaciar de alguma dimensão
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E tens o teleférico do Aguillere du Midi que te permite subir a mais de 3800m. É o ponto mais próximo do Monte Branco que podes estar sem fazer alpinismo.
Ideal para usar uma grande angular...:nuts:
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Muito perto de Interlaken tens o vale de Lauterbrunnen, que é um dos vales mais cavados da Europa
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e o acesso a isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jungfraubahn
que infelizmente não tivemos tempo de visitar...
E o Grissel Pass...

E se pedires umas dicas até tas podemos dar antes de viajares...:fixe:

Cumprimentos,

João Almeida

Autor:  alberto.neves [ quarta ago 03, 2011 7:48 pm ]
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Boas,

Citar:
Referiste que Chamonix e Interlaken não têm interesse. Pois eu já lá estive e gostei imenso dos 2 locais.


Todos os locais têm muito que ver e com diferente encanto a cada pessoa. Na realidade não tive tempo para ver parte dos locais por onde passei pelo que é algo exagero afirmar que não têm interesse.

Citar:
Referiste que usaste uma 16mm, mas as fotos que colocaste aqui ficaram bem mais tortas do que alguma vez consegui, e tenho uma objectiva 10-24mm... Que maquina é que tens?


Em relação à fotografia e à questão colocada. A lente que refere é de zoom e para um equipamento do tipo DX que tem uma taxa de corte em relação ao formato 35mm = FX. Existe uma relação sensivelmente de 1,6 entre elas. Na realidade nem tudo o que parece é. Em termos de comparação ter uma 10mm de formato DX significará que em equivalencia 35mm poderá conseguir talvez uns 20mm, angulo de captura diagonal de 109º, contra os 179º diagonais da 16mm fisheye. As lentes fisheye são muito arqueadas pelo que frequente ficar com os próprios sapatos nas fotos se não se tem cuidado, sendo o 16mm a menor abertura que enche a tela, abaixo desse diametro ficam cantos negros na imagem.
Trocando isso por miudos é como dizer que numa mota xxx a potencia especifica é de 100cv e na yyy é de apenas 80 pelo que a xxx deveria ser muito mais rápida, em letras pequenas ficou por dizer é que o binário da yyy é o dobro pelo que a situação aparece invertida.
Mas respondendo a questão da maquina trata-se de uma nikon DSLR do tipo FX.
Pode ver mais informações abaixo:
http://www.kenrockwell.com/nikon/fx-dx-future.htm

Citar:
E se pedires umas dicas até tas podemos dar antes de viajares...


Agradecem-se sempre sugestões, o que neste momento não consigo é tempo para viajar! Enfim, melhores dias virão.



:embaraço: Na realidade não sou muito de partilhar as viagens que faço mas tenho notado um decréscimo da participação das pessoas ao longo do tempo em partilhar relatos e aventuras. Talvez fruto de alguns comportamentos ou posturas que tal como em concentrações (as quais sou adverso) acabam por desviar um pouco a atenção do objectivo sob as quais foram realizadas. :lingua:

Eu atirei a primeira pedra para tentar inverter a situação :idea: , espero que outros me sigam e que simplesmente partilhem pelo gosto com que fizeram a viagem ou até ida ao café da esquina. Haverá sempre que leia com entusiasmo sem pedir nada em troca; até porque a informação é "gratuita".

Autor:  João Dias [ quarta ago 03, 2011 10:26 pm ]
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desde ja parabens pela viagem e pelo relato!
Agradeço o facto teres partilhado a tua viagem

Autor:  Leonel Silva [ quinta ago 04, 2011 12:04 pm ]
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Uffff...Estou cansado e com fome.
Depois de almoço leio o resto.
Espero que tenham relaxado no resto da viagem porque até agora... (Siena)

Autor:  carlosferreira [ quinta ago 04, 2011 1:49 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Obrigado pela partilha dessa viagem aventura

Autor:  JLAlmeida [ quinta ago 04, 2011 5:14 pm ]
Assunto da Mensagem: 

alberto.neves Escreveu:


Em relação à fotografia e à questão colocada. A lente que refere é de zoom e para um equipamento do tipo DX que tem uma taxa de corte em relação ao formato 35mm = FX. Existe uma relação sensivelmente de 1,6 entre elas. Na realidade nem tudo o que parece é. Em termos de comparação ter uma 10mm de formato DX significará que em equivalencia 35mm poderá conseguir talvez uns 20mm, angulo de captura diagonal de 109º, contra os 179º diagonais da 16mm fisheye. As lentes fisheye são muito arqueadas pelo que frequente ficar com os próprios sapatos nas fotos se não se tem cuidado, sendo o 16mm a menor abertura que enche a tela, abaixo desse diametro ficam cantos negros na imagem.
Trocando isso por miudos é como dizer que numa mota xxx a potencia especifica é de 100cv e na yyy é de apenas 80 pelo que a xxx deveria ser muito mais rápida, em letras pequenas ficou por dizer é que o binário da yyy é o dobro pelo que a situação aparece invertida.
Mas respondendo a questão da maquina trata-se de uma nikon DSLR do tipo FX.
Pode ver mais informações abaixo:
http://www.kenrockwell.com/nikon/fx-dx-future.htm



Abreviando, tens uma full-frame da Nikkon, o que explica quase tudo, incluindo o meu desconhecimento sobre a objectiva em concreto. :confundido:
Por razões históricas uso Canon e full-frame ainda não é para agora, há outras prioridades nomeadamente a troca de mota.

Pois, na fotografia e como os locais a visitar, gostos não se discutem e cada um tem o seu...

Eu particularmente não gosto do efeito, e normalmente prefiro tirar 2 fotos a ficar com uma aparencia irreal... :fixe:

alberto.neves Escreveu:

Agradecem-se sempre sugestões, o que neste momento não consigo é tempo para viajar! Enfim, melhores dias virão.



OK, então segue outra.
Eu não uso forros em viagem... Prefiro um bom polar. Tem duas vantagens é mais fácil de vestir e despir, não se tem de andar com fechos e molas e quando paras podes abrir/tirar o blusão e não se tem frio.

alberto.neves Escreveu:


:embaraço: Na realidade não sou muito de partilhar as viagens que faço mas tenho notado um decréscimo da participação das pessoas ao longo do tempo em partilhar relatos e aventuras. Talvez fruto de alguns comportamentos ou posturas que tal como em concentrações (as quais sou adverso) acabam por desviar um pouco a atenção do objectivo sob as quais foram realizadas. :lingua:



Discordo. Acho que deixou de ser novidade, viajar pela Europa de mota é uma coisa que é feito por cada vez mais pessoas, os destinos são muitas vezes repetidos e as soluções para determinados problemas já estão debatidas e divulgadas. Deixou de haver mais valia em divulgar mais uma vez certos destinos...
A menos que seja para auto-promoção... Como alguns fazem... :suspicious:

Eu para ser franco só disse (escrevi) qualquer coisa porque achei estranhas as fotos e porque pareceu-me que fizeste alguns "erros" que eu também já cometi anteriormente nas minhas viagens... :embaraço:
Nomeadamente a do pneu. Nunca mais parti com um pneu que não me permitisse voltar. Aquilo que proventura se pode poupar não justifica o tempo perdido e o stress.

Também não entendi a questão das concentrações...:huh:
Tenho optimas recordações de algumas concentrações, dos copos com os amigos, etc. Assim como tenho das viagens de mota.
São coisas que podem subsistir, cada uma no seu lugar, e mais uma vez, gostos não se discutem...


Abraço,

João Almeida

Autor:  alberto.neves [ quinta ago 04, 2011 8:41 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Citar:
Discordo. Acho que deixou de ser novidade, viajar pela Europa de mota é uma coisa que é feito por cada vez mais pessoas, os destinos são muitas vezes repetidos e as soluções para determinados problemas já estão debatidas e divulgadas. Deixou de haver mais valia em divulgar mais uma vez certos destinos...



Ser novidade ou não sou dos que continuo a ler, quando não há novos relatos volto a ler os mais antigos. É opção de cada um de nós a leitura e pessoalmente encorajo sempre a escreverem e de colocarem fotos, existe sempre algo diferente aos olhos de cada um e novidades que aparecem com o passar do tempo ou simplesmente já lá estavam e não prestamos atenção na altura. Não há duas viagens iguais mesmo que faça exactamente o mesmo percurso.:fixe:
Os destinos já eram conhecidos antes das motas seja através de livros, revistas, televisão, contos... por essa perspectiva em em vez de ir-mos sentamos-nos em frente à televisão e vemos o discovery, travel, national geografic, etc.



Citar:
A menos que seja para auto-promoção... Como alguns fazem... :suspicious:

Não tenho resposta a esta afirmação mas por acaso sempre me fez confusão as pessoas que têm a mota cheia de autocolantes a dizer onde foram, assim tipo um uniforme militar para assim que cheguem a algum lado os restantes os olhem com outra cara... :lol: Este gajo é importante :surpresa:

Autor:  Joao Krull [ quinta ago 04, 2011 11:54 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Já deu para ver que são os dois entendidos em fotografia ou em máquinas fotográficas! :lol:
...e em GT's!!!:lol:

Alberto!

Obrigado pela partilha da tua viagem. As fotografias são grandes exemplos da captura de imagens que fazemos quando viajamos e por onde viajamos e cada um mostra o seu"angulo" de vista, seja ele artistico ou não.
Nem todos saberão ler imagens, mas tu mostras aquilo que é importante numa viagem que queres recordar, isso é o mais importante para a maioria das pessoas a que te diriges e futuros viajantes e nem sempre o aspecto artistico tem importância.
Para mim está bom e espero que assim continues, a partilhar as tuas viagens e a fazer belos kms de prazer na tua GT (bela moto):bigsmile:


João!

Com que então gostas de GT's e de Canon's! :bigsmile:
Já somos dois. :lingua:

Devias ter efeito "identico" na tua lente a 10mm, acentuando-se o efeito na aproximação ou nas linhas convergentes.

Quanto á troca de moto...só por uma GT, não? :idea: :fixe: :bigsmile:

Autor:  Paco [ sexta ago 05, 2011 7:27 am ]
Assunto da Mensagem: 

Viva Alberto,

Grande viagem e grande relato, também. Obrigado pela partilha.

Autor:  LRocha [ sexta ago 05, 2011 9:02 am ]
Assunto da Mensagem: 

Grande relato de uma viagem aparentemente atribulada e justificando a tua questão: " E tu ainda aí estás com a desculpa que não tens nada planeado ou já estás a fazer-te à estrada?!" :lol:

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