Em Junho passado fiz uma viagem rápida a Bayona, na Galiza, com passagem por Vila Real e a noite de São João, no Porto. Nunca me canso destes pequenos prazeres.
Acabado de aterrar em Lisboa, foi tempo de cumprimentar o comité de boas vindas. É sempre um momento comovente voltar a casa e conversar com as alheiras. Foram descongeladas, mas estavam espectaculares. Atente-se nas batatas, que são levemente cozidas, passam uma temporada no forno e, no final, regadas com o sumo das alheiras.
Dia seguinte, rumo a Vila Real para um almoço em casa de Amigos de longa data. Foi uma daquelas tarde sem fim à vista.
Para começar, bôla de bacalhau, pão com azeitonas, sangueira, alheira, morcela e pimientos padrón. Tudo a conviver em perfeita harmonia.
Em seguida, uma prova difícil: tripas. Sabem tão bem quanto o mal que cheiram.
Depois, milhos com carne e enchidos, a fazer parelha com o cabrito no forno.
A fechar o festim, um clafuti de cerejas. Sobremesa bastante simples, pode ser feita com diversos tipos de fruta - pêra, maçã, pessegos, etc. Qualquer uma serve.
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O Abocanhado já foi ponto de passagem. Os outros entraram na Lista. 