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Aditivos
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Autor:  João Morais [ quarta mai 10, 2006 3:24 pm ]
Assunto da Mensagem:  Aditivos

Tomo a liberdade de abrir este tópico sobre aditivos ou tratamento de motores conforme os fabricantes preferem que seja referido o produto. A ideia é saber se alguém já experimentou algum destes produtos, independentemente da marca e qual o resultado.

Junto uma reportagem que saiu este mês numa revista da especialidade sobre motos e que realça a importância destes produtos na luta contra o desgaste dos motores.

O teste é elucidativo! O produto até é barato! Será que é mesmo assim?

Venham comentários.....

Autor:  jdivision [ quinta mai 11, 2006 1:56 am ]
Assunto da Mensagem: 

Tópico interessante, João. :smile:

Eu pessoalmente nunca usei aditivos em nenhuma das minhas motos, mas é um tema interessante.

Amahã vou ler o artigo com mais calma.

Autor:  jpmealha [ quinta mai 11, 2006 10:21 am ]
Assunto da Mensagem: 

Li que "nunca dever ser utilizado num motor novo"...

Eu pessoalmente sou céptico em utilizar este tipo de produtos numa moto de 20 mil... Aliás seria dar desculpas à BMW caso alguma coisa corre-se mal durante os dois anos de garantia.

Autor:  luisvic [ quinta mai 11, 2006 7:25 pm ]
Assunto da Mensagem: 

O PTFE é conhecido pelas suas aplicações antifricção em variadissimas industrias. Trata-se de um copolimero cujas cadeias moleculares quando se lhes fornece energia possuem alongamentos e maneabilidades exageradas, sem se romperem. Não é miscivel, mas extremamente aderente e isolante (conhecem as fitinhas que se colocam nas roscas das canalizações?) o que lhe permite conferir às superficies a que adere, protecção anti fricção.

Mal não fará aos motores, mas não deverá nunca ser usado em motores novos (não permite o normal ajuste e desgaste dos componentes novos) nem em motores que não tenham uma sobrecarga de trabalho e aquecimento. Na industria utiliza-se em equipamentos que trabalham 24 horas por dia, 30 dias por mês, 12 meses por ano e mesmo assim em quantidades infimas.

Em motores de veículos como motas e automóveis com utilizações normais mesmo que diárias, diria que é desnecessário. A maior parte dos bons óleos já vem suficiente e convenientemente aditivada.

Autor:  luisvic [ quinta mai 11, 2006 7:44 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Lembrei-me agora de que outra aplicação comum em que todos usamos o politetrafluoroetileno é na cobertura de frigideiras das ditas não aderentes:bigsmile:

Autor:  João Morais [ quinta mai 11, 2006 10:49 pm ]
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A propósito, o teste "O milagre da antifricção" vem na Revista moto do corrente mês de Maio. Como curiosidade aparecem algumas fotos do Henrique Alves (6anos) o mais novo stunt rider do mundo... a não perder:surpresa:

Autor:  Paulo Oliveira [ sexta mai 12, 2006 4:35 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Eu tive oportunidade de exprimentar um aditivo (METAL LUBE) num Range Rover que tive, e posso dizer-vos que gostei imenso da impressão que me deixou.

Utilizei o aditivo no óleo do motor na caixa de velocidades e diferenciais.


Conclusão; as mudanças de óleo do motor passei a efectuar de 30.000 em 30.000Km e filtros todos os 10.000Km.
Valvolina dos diferencias em 60.000Km não foram substituidos (depois tb já não era meu)

Ficou a gastar menos, mas insignificante, e a caixa de velocidades muito mais macia e diferencias mais silenciosos.


Um amigo que também tinha um Range depois de ter utilizado estes aditivos durante 100.00Km abriu o diferencial (não por avaria, esteve a alterar para meter bloqueio total) e o desgaste era ZERO.


Agora utilizar em veiculos ainda em garantia NÃO, eu não o faço.
Depois... ainda não sei:confundido: :confundido:

Autor:  João Morais [ sexta mai 12, 2006 6:51 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Paulo, vejo com agrado que teve uma boa experiência no seu Range Rover com este tipo de aditivos.

Em relação a veículos novos penso que está fora de questão utilizar aditivos. Mas será que existe algum critério respeitante à kilometragem ideal para começar a utilizar estes produtos? :unsure:

Autor:  luisvic [ sexta mai 12, 2006 7:58 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Em termos práticos penso que não deverá existir qualquer critério. No entanto, para máquinas e motores que trabalhem exaustivamente, sujeitas a altas temperaturas e portanto também sujeitas a dilatações e desgaste de peças, um aditivo tipo PTFE será sempre útil.

Para um motor de moto ou carro, e embora os bons óleos actuais já venham aditivados de fábrica, diria que a partir dos 100.00/150.000 km poderá ter alguma utilidade usá-los.

Autor:  Paramotard [ sexta mai 12, 2006 10:19 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Ola a todos tenho vendida as minhas motas com mais de 150000km e munca usei nenhum aditivo so le mudava o oleo e fitro todos os 8000km +/- (oleo motul 10w40).
a minha menina ja vai com 165000km e so
mudei uma vez embreagem e correia de distruibuiçao aos 110000km.de resto e so dar gaz

Autor:  jdivision [ segunda mai 15, 2006 6:05 pm ]
Assunto da Mensagem: 

João Morais Escreveu:
Paulo, vejo com agrado que teve uma boa experiência no seu Range Rover com este tipo de aditivos.

Em relação a veículos novos penso que está fora de questão utilizar aditivos. Mas será que existe algum critério respeitante à kilometragem ideal para começar a utilizar estes produtos? :unsure:


Desconheço se esses aditivos têm algum poder detergente, como é o caso dos óleos 100% sintéticos, se for esse o caso a utilização desses produtos em motores com uma elevada quilometragem pode até ser contraproducente... :suspicious:

Autor:  Gandalf [ terça set 05, 2006 10:54 pm ]
Assunto da Mensagem: 

Olá

Embora o tópico já seja antigo permitam-me meter a colherada.

Estes aditivos baseiam-se na sua maioria nas características anti-fricção do 'teflon', nome comum daquela coisa com um palavrão impronunciável (politetrafluoroetileno) que o Luis Vicêncio para aqui trouxe.

A pretensão é reduzir o natural desgaste das peças em fricção.
O óleo já lá está para isso mas este composto sintético vem complementar essa acção mas de forma diferente da dos óleos.

O teflon, ao ser submetido a pressão e temperatura fixa-se ás peças sendo moldado pelo normal funcionamento destas. Desta foram as peças ficam envolvidas numa película de muito baixa fricção.

Já vi os resultados práticos disto sob duas formas. Nestes casos foi usado o conhecido "Slick-50" que se encontra por aí em qualquer supermercado.

Num caso tratava-se de um motor de aeromodelismo a 2 tempos.
Estes motores tendem a criar grande quantidade de carvão nas cabeças e pistões por queimarem óleo vegetal "Castor Oil" (o famosos óleo de rícino). Também apresentam rápido desgaste do piston devido aos altoa regimes.
Depois de um tratamento com umas gotas de slick50 no combustível o carvão deixou de se acumular porque pura e simplesmente não aderia ao metal. A tal película era visível a olho nú e não saia de maneira nenhuma. Esse motor durou cerca do dobro das horas que o normal.

Outro caso foi o de um automóvel, já muito velhinho em que havia sido usado o mesmo aditivo.
Sendo necessário uma rectificação da cambota, o torneiro teve dificuldades em fazer com que as maxilas do torno agarrassem convenientemente a dita cambota. Acabou por ter de se contactar o importador do produto que disponibilizou um solvente específico da marca. Pôde-se então limpar a cambota e rectificá-la em condições.


Quanto à utilização e depois de muito perguntar a mecânicos, tanto de carros como de motos, acabei por chegar á seguinte conclusão para uso pessoal.


Nunca durante a rodagem. Mas não se entenda apenas os primeiros 1000kms mas sim os primeiros 10.000, no caso do meu carro foram 20.000 que foi a primeira revisão.

Recomenda-se a partir desta fase em que as peças já estão bem ajustadas e ainda não têm desgaste. Afinal a ideia é fugir a este.
Aplica-se apenas uma vez ou então só se volta a repetir lá muito para diante.

Para o caso dos motores já com muito desgate existem outro tipo de aditivos mais indicados para corrigir folgas excessivas, coisa que o teflon não faz muito bem. São os baseados em deposição micropartículas metálicas, como por exemplo o "Restore".


Quanto ás motos, as opiniões dividem-se.
Houve mecânicos que me alertaram para o facto de os canais de circulação de óleo serem muito mais finos e haver o risco de os obstruir com a depoisição do teflon.
Outros são da opinião de que esse risco não existe por os factores calor e pressão necessários para a deposição do teflon apenas se verificarem nos locais onde este é útil, como seja o caso das capas de bielas, apoios da cambota, caixa de velocidades e outros locais de esforço.

Mas todos foram unânimes numa coisa, quando seja uma moto de embraiagem multi-disco em banho de óleo, o que não é o caso das BMWs, poderá eventualmente haver efeitos negativos no funcionamento da embraiagem levando esta a patinar.
A mim parece-me um pouco de exagero pensar que na embraiagem se devenvolvam condições para a deposição de teflon, mas eu sou só um curioso.

Como as embraiagens BMW são do tipo monodisco a seco, esta hipótese não é um problema para as motas bávaras.

Para os outros, sei que já existe há bastante tempo uma versão se "slick-50" especialmente destinada a motos.


Just my 2 cents....


Jorge Ferreira

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