Boa tarde.
TodayAdventure Escreveu:
Para quem já tem moto e/ou não vai comprar uma nova, não há surpresas fora do vulgar: há apenas a actualização costumeira de acordo com a taxa de inflação (cerca de 3%). E a novidade de a malta das 125 cc deixar de estar isenta e passar a pagar cerca de 5 euros.
Zé Paulo.
Pelo que consultei na nova lista para 2012 parece-me que as alterações são mais do que essas.
Dá-me ideia que os motociclos com mais de 750cc pagavam em 2011 perto de 110€]
Nos meus longínquos tempos de juventude quem andava de moto eram os ricos, como eram muito ricos mas poucos, havia relativamente poucas motos em Portugal.
Havia algumas excepções, quadros, desportistas, empregados mais bem remunerados e outros que preferiam ter moto a ter carro, mas eram apenas as excepções que confirmavam a regra.
Nessa altura as motos do povão eram as motorizadas (50 cc), as Vespas, as Lambretas, enfim as pequenas cilindradas ...
Havia também os célebres Setubalinhos (triciclos motorizados) que se arrastavam ruidosa e penosamente pelas ruas e estradas, por vezes com uma família lá dentro.
Em certas zonas do país as bicicletas eram imensas, mulheres e homens iam para o campo ou para a fábrica de bicla.
Depois do 25 de Abril, finais dos anos 70, anos oitenta e de então para cá, com a chegada do crédito mais acessível e das taxas menos penalizadoras e com algum aumento do poder de compra começaram a ver-se muito mais motas.
Passados 37 anos, com a crise motivada pela gestão incompetente dos sucessivos governos creio que vamos assistir a nova retracção, motivada pelo facto indecente de estes cleptocratas poderem deitar a mão impunemente ao nosso dinheiro.
Não escreverei mais nada sobre o assunto por temer vir a ser bastante desagradável para com estes bastardos.
Abraços
João (Hans)
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E de facto os tempos mudaram muito.
O que há 40 anos era uma regalia se calhar agora também pode ser encarado como uma necessidade.
Mas para que governa isto não é visto assim.
Eles querem que se cumpram normas de C02 o que equivale a mais transporte público (lucro pro governo), menos CO2 e menos transito. No entanto, também lhes convém ganhar € com os parquímetros e multas de estacionamento. Enfim, uma no cravo outra na ferradura.
As minorias sempre tiveram e terão muita dificuldade em se fazerem ouvir.
Abç