[font="Arial"][SIZE="3"]Chego a Bunõl ao final da tarde e vou procurar o Hotel que já estava reservado. Sinto a vila agitada. Há placas a avisar que as ruas iriam ser cortadas. Muita gente nas ruas, animação no ar. Carrego a bagagem para o quarto e venho para a esplanada, tomar café e olhar para o mapa da vila. Aida, a empregada do bar é do Porto e mete conversa comigo. Estava admirada por ver uma portuguesa por ali. Disse-lhe ao que vinha. Ficamos a falar um bocado e ela explicou-me como tudo funcionava. O sol está a baixar e decido ir fazer um reconhecimento do terreno, mesmo antes de trocar a roupa e tomar um banho.
Do Hotel até ao centro ainda é uma distância razoável. De moto, por ali abaixo, lá vou eu explorar. As ruas têm poucos carros mas muitas pessoas. Na
Calle del Cid a polícia já não deixa passar. Arrumo a moto num beco perto e caminho por aí. Os locais tapam as fachadas dos prédios com grandes telas azuis, tapam as portas e janelas com taipais de madeira. Na rua, cheia de esplanadas, muitos jovens a comer tapas, turistas a passear, para cima e para baixo, no centro um pequeno bairro típico e um labirinto de escadas para subir até ao Castelo, onde estão várias bancas a vender artesanato.
Bunõl é uma pequena vila desinteressante. Um pequeno castelo em recuperação, meia dúzia de avenidas, um centro histórico e a
Calle del Cid, a rua onde se vai passar a acção. Sente-se a expectativa no ar.[/SIZE][/font]
[SIZE="3"][font="Arial"]Por todo o lado há bares improvisados, pequenas bancas de madeira e alguidares cheios de gelo e latas de cerveja, anúncios de mojitos e jovens de muitas nacionalidades. Música alta. A Fiesta já começou. A noite vai caindo e mais jovens aparecem. No topo Sul da vila há uma feira montada, com diversões, carrosséis, roulottes de comidas e bares. Bares improvisados a perder de vista. E muita música. É daqui que vão partir os camiões.
Nos descampados à volta da vila, em parques de estacionamento improvisados com fitas a delimitar espaços pagos, centenas de turistas acampam nos carros, trazem farnel, bebidas e começam a Fiesta. Durante toda a noite há animação, há bebidas, há festa, ninguém dorme, à espera da última quarta-feira de Agosto, o dia “
vermelho”.[/font][/SIZE]
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Com a idade perde-se velocidade ..... mas ganha-se resistência
E é melhor chegar 5 minutos atrasada nesta vida que chegar 10 minutos adiantada na próxima