Depois do chip, que acrescentou uma alegria muito grande à condução, meti-lhe mais um gingarelho.
Passo a explicar.
Como vêem no gráfico anterior, a melhor parte da curva de potência desenvolve-se a partir das 6K que, em estrada e para quem gosta de as ouvir cantar é uma delícia. Isto não invalida que o motor não responda energicamente desde rotações baixas e cresça até às red lines com uma energia viciante.
Dá a impressão que o chip foi desenvolvido para as S's a pensar nas pistas de velocidade com as motas em mudanças baixas e rotações altas e tirarem aí o melhor rendimento.
Mas, numa GS que anda fora de estrada, convém ter o binário disponível mais cedo e mais amplo para evitar trabalhar com a caixa.
Consegue-se com um outro chip mapeado para o efeito e que poderia reduzir a alegria no alcatrão, ou com novas cam's redesenhadas, ou ainda com as cremalheiras que actuam as cam's de origem, alteradas.
Esta última, foi a minha opção.
Um australiano, Lennie, desenvolveu as ditas cremalheiras de forma a adiantar 4,5º a abertura e fecho das válvulas. Com isso, conseguiu aumentar o binário devido a prolongar a compressão e trazê-lo 1000rpm para baixo.
Ótimo. Nos caminhos de terra, potência que sobra, binário que chega e sobeja ao sabor do punho em baixas e passa-se maior parte do tempo em 3ª ou 4ª ou 5ª.
Curioso, foi que mota agora não tende tanto para levantar a roda da frente quando se acelera a sério. É evidente que o comportamento se alterou, saltando para a frente mais direita com a mesma genica. parecendo que tem duas rodas motrizes.
Bruta. Se já esgotava facilmente a 4ª (às 8300), agora esgota também a 5ª com malas e tudo e aí já se vai a 180.
Volta o juízo, fica o sorriso.
http://boxer-performance.com/rocket-sprockets/Aqui, vê-se parte do processo de instalação.
http://forums.pelicanparts.com/bmw-r110 ... 101-a.html