Viva
Pois é, a propósito da preparação do Test-Drive do MCV tive ocasião de fazer alguns kms com a menina.
Apesar de ser por natureza algo avesso a trails, tenho de dar a mão à palmatória, após um pouco de habituação a GS mostrou-se um brinquedo muito engraçado.
Já em tempos idos tinha experimentado a 1150 num curso de condução, mas como era ainda um grandessíssimo maçarro (ainda sou, mas na altura vinha direitinho da escola de condução), acho que não é uma experiência válida para apreciar uma moto.
Mas vamos ao que interessa, a experiência com a 1200GS.
Vamos levantar as motos (1200GT, 800ST e 1200GS) à S-Drive em Carnaxide.
Não sei como mas chutam-me a GS, "grrrrr eu queria a GT", mas lá vem a conversa do és mais alto e tal e coisa.....
Subo e "upssss" isto é mesmo alto, com a inclinação da rua onde fica a S-Drive, a coisa ainda parecia pior.
Para cima deve ser melhor......"vira à direita que vamos abastecer à Makro"....Gluppp!!
Bem, lá vamos, S-Drive -> Makro -> Algés (buscar mais motos à Milfa)
Eu com a sensação de que andava a fazer uma verdadeira figura de cepo em cima da GS, mas aos poucos lá me ia habituando a ela.
São cerca de 18:00 (6ª feira) e ouço um "vamos pela ponte que a 2ª circ. deve estar toda embrulhada".
Lá arrancamos por Restelo/A5/Pimenteira.
O bocadinho da A5 foi óptimo para apalpar melhor a GS e habituar-me à ciclistica.
Para a ponte estava um embrulho desgraçado e lembrei-me que havia pessoal à espera na AS Montijo, não tendo a certeza de saberem o caminho.
Lá terá de ser, eixo N-S -> 2ª circular.
Surpresa das surpresas!
Afinal a menina até cabe entre as latas, ao fim dos primeiros 500 metros, já a apreensão estava convertida em diversão.
Dentro do capacete um sorriso de orelha a orelha, era o mais puro dos gozos dançar por entre os carros engarrafados.
:bigsmile::bigsmile:Na ponte Vasco da Gama, nova surpresa, a GS sobe até perto dos 200 sem esforço aparente e aquela pedaço de plástico oscilante lá bem à frente oferece uma protecção surpreendentemente eficiente.
Quando paro na área de serviço, já me sentia em casa na GS.
A partir daí foi um pulinho até Rio Frio, não havendo muitas curvas, houve no entanto algumas rotundas em que deu para perceber a limpeza com que a GS "papa as curvas".
Para terminar, já depois do "Alto do Estanqueiro" uns bocados com o piso bastante deformado para a menina me apresentar a suspensão 
e foi a despedida. 
Não estando nos meus planos vir um dia a adquirir esta moto ou sequer alguma deste tipo, fiquei no entanto a conhecer a GS e percebi finalmente a origem de tanto entusiasmo em torno dela.
Este evento também me deu a opurtunidade de experimentar duas outras maxi-trail muito interessantes mas deixo a comparação para outro tópico.
Abraços
Jorge Ferreira
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