Boa noite a todos. Venho por este meio pedir-vos opinião, eventualmente de quem já tenha tido problema semelhante. Adquiri em Agosto de 2007 uma K 1200 S, na altura com 9300 km, matriculada em Março de 2006, em Lisboa num stand multimarcas. A moto não tinha ainda averbamento, por se tratar de uma moto de serviço, foi a explicação que me deram. Pouco tempo depois, em meados de Setembro, surgiram os primeiros problemas. A moto em andamento portava-se lindamente, mas no meio do trânsito, ou a baixa velocidade, por conseguinte sem circulação de ar, a ventoinha do radiador trabalhava incessantemente, a temperatura do líquido de refrigeração subia sem parar, e por 2 ocasiões atingiu mesmo o vermelho, tendo eu desligado o motor de imediato. Uma dessas ocasiões foi mesmo ao chegar à assistência oficial da marca, no Porto. Por a rua ser a descer, fui mesmo com o motor desligado... Informaram-me que a causa do sobreaquecimento tinha sido a revisão na altura em que levantei a moto, em Lisboa (num concessionário não oficial da marca) tinha sido mal efectuada, em que não retiraram convenientemente o líquido refrigerante do motor, e ficou com ar no circuito. Efectuaram então a revisão dos 10 mil km como a marca preconiza, em que sangraram o circuito com equipamento apropriado que só eles possuem, como representantes oficiais da marca. Recentemente, em meados de Março, o problema reapareceu. O diagnóstico dado pela mesma entidade em que foi vista anteriormente foi agora bem mais grave, com suspeita de junta da culassa queimada. A questão era de facto o prazo de garantia, uma vez que os 2 anos tinham terminado no início do mês de Março. No entanto, a marca de novo assumiu os custos da reparação. Junta da culassa nova, assim como parafusos, vedantes e mais que uma reparação desta natureza exige, fui levantá-la todo contente na passada 6ª feira dia 4 de Abril, após cerca de 2 semanas sem moto, que já estavam a dar comigo em maluco... Qual não é o meu espanto quando, na voltinha de Sábado, ou seja, 1 dia após a reparação, veiriiquei que a ventoinha de novo trabalha sem parar, estando a moto parada ou a baixa velocidade, a partir do meio da escala da temperatura, e reparei em líquido a pingar por baixo das carenagens. De salientar que a temperatura mantém-se no meio, mas não arrefece a ponto de a ventoinha deixar de trabalhar, nem sobe a níveis que ponham em perigo o motor, como anteriormente. Para mim que sou leigo, acho que é evidente que há qualquer falha na passagem do líquido refrigerante entre o vaso de expansão que a moto tem lateralmente e o radiador. O que não consigo entender é como mecânicos profissionais, onde a moto tem sido assistida, ainda não conseguiram chegar ao cerne da questão, e localizar o problema que originou com que uma moto actualmente com 18 mil km já tenha danificado uma junta da culassa. Peço desculpa pela longa exposição, mas penso ter sido necessário mencionar todos estes aspectos. Qualquer ajuda ou opinião é bem-vinda. Um abraço a todos.
|