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Registado: terça jan 02, 2007 3:49 pm Mensagens: 906 Localização: Lisboa / Portugal
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BMW K 1300 GT. Um autêntico prazer de condução Prova da Grande Turismo da BMW, a K 1300 GT A BMW criou uma nova Grande Turismo. O detalhe mais importantes da K 1300 GT está na sua maior cilindrada. Este facto supôs para além das melhorias nos valores máximos de potência e binário, uma resposta mais rápida em toda a sua «banda» de utilização do seu motor. Referente ao seu conforto em marcha, a alemã é um autêntico prazer de condução. A BMW insiste em que a nova K 1300 GT é a mais desportiva das Grande Turismo da actualidade, tomando como referência a Kawasaki GTR 1400, a Yamaha FJR 1300 e, como não, a veterana Honda Pan-European ST 1300. A BMW localizada desde à uns anos, em Berlim, desenvolveu uma nova Grande Turismo que aparentemente não muda demasiado com respeito à sua antecessora. Retoques nos laterais da carenagem e uma instrumentação diferente, assim como o novo assento, são os aspectos que mais chamam à atenção. De qualquer forma, mecânica e técnicamente, a última estradista da BMW incorpora muitas e interessantes novidades. A mais importante e destacável é a da sua maior cilindrada. Mas para além de ver-se acrescida de 136 cc, a BMW aproveitou para dar-lhe uma profunda revisão à sua tetracilíndrica transversal, adicionando-lhe um novo conjunto de transmissão secundária e melhorando o funcionamento da caixa de velocidades e embraiagem, entre outras muitas reformas. Também as suspensões incorporam novos amortecedores e o Duolever dianteiro, foi transformado e aligeirado na procura de um melhor comportamento e maior agilidade nas mudanças de direcção. A BMW sempre liderou no segmento das Grande Turismo e neste terreno tem mais experiência que nenhuma outra marca, apesar da mudança que está a acontecer nos últimos anos no Fabricante germânico. Quando nos recordamos da BMW, os que já levamos uns anos nisto, a primeira imagem que chega às nossas mentes são aspectos como o conforto de marcha, a boa protecção, a grande «habitabilidade» e uma boa capacidade de carga. E como não, estes aspectos estão presentes na nova K 1300 GT a niveis bastante altos. Mas existem mais pontos a destacar que não devem passar desapercebidos como são as suas altas prestações e uma autonomia de autêntico escândalo graças aos 28 litros de gasolina da capacidade do seu depósito. E agora vamos ver das performances desta luxuosa e poderosa alemã, cujas dimensões e peso são igualmente consideráveis. GRANDES DIMENSÕES Colocar-nos ao lado da K 1300 GT está claro que impressiona. Os 288 kg em orden de marcha que se declaram para ela, assim como o seu generoso tamanho não passam desapercebidos. Mas uma vez que nos sentamos sobre o seu assento, damo-nos conta que tudo está no «seu sitio» não havendo problemas de adaptação. Inclusivé resulta fácil chegar com os pés ao solo e o baixo centro de gravidade contribui para não criar quaisquer problemas de equilibrio. Arrancando e o som ronco e bonito do seu propulsor que chega aos nossos ouvidos, inclusivé com os tampões e o capacete fechado ... Ao pressionar a manete da embraiagem sem qualquer esforço engrenamos a primeira quase sem senti-lo, nem ouvi-lo. Uma vez solta a manete, apenas de acelerar, as rodas começam a girar e as primeiras sensações que nos transmitem sómente fazem referência a uma grande suavidade geral. As reformas introduzidas no trem dianteira transmitem-nos uma maior ligeireza ao movermos a direcção. Na hora de manobrar a baixa velocidade continua a necessitar de espaço para mudar de direcção, mas isto é algo lógico numa moto cuja longitude supera os 2,3 m. Em alternativa, não resulta difícil fazê-lo com os dois pés apoiados sobre os estribos. Desde os primeiros instantes, sentimos que a resposta do motor é realmente rápida. Existe muito binário a partir das 3.000 rpm não deixando de empurrar com muita força até chegar às 10.000 rpm. apesar do seu funcionamento ser sempre suave. Não menos verdade que sentimos certas vibrações nas mãos quando mantemos o motor a trabalhar a altos regímes. Como contrapartida, o conforto de marcha, a protecção e a suavidade de accionamento de todos os seus comandos, contribuem para que este último aspecto passe, práticamente, desapercebido, destacando também a facilidade na sua condução. O aprumo que demonstra e a segurança que transmite, unida à generosa resposta do seu propulsor, permite-nos circular sem problemas com diferentes relações de caixa engranadas, contribuindo para despreocupar-nos em grande parte da moto para concentrar-nos sómente na estrada que temos pela frente. ALTAS PRESTAÇÕES Com 160 CV declarados às 9.000 rpm, não devemos fazer um demasiado «finca-pé» em nos encontrármos ante uma moto de altas prestações. O seu elevado peso não é problema para que consiga uma aceleração sobre saliente mas o seu aspecto traduz-se na forma como a que recupera em velocidades engrenadas, graças, entre outras coisas, ao poder com que dispara entre 6.000 e 8.000 rpm.Sobre os «cruzeiros» que nos permitem rodar por vias rápidas a verdade é que nestes momentos não se pode falar muito mas graças à sua grande autonomia, ao seu elevado conforto de marcha e às suas altas prestações, não devem de existir muitas motos capazes de conseguir medias tão altas em grandes viagens como esta K 1300 GT. Os pneumáticos pisam o asfalto com muita confiança e devemos prestar atenção ao velocímetro porque pilotando-a não é fácil ser consciente da velocidade real à que rodamos. Logo em estradas menos rápidas também surpreende pelas suas bondades. Sempre que não sejam demasiado estreitas, permitem-nos circular com alegria uma vez que nos acostumemos a certos «cabeceios» frontais ao desacelerar que nos obrigam a fazê-lo com um pouco mais de antecipação de que o habitual na hora de afrontar uma curva.A verdade é que as primeiras conclusões extraidas depois deste primeiro contacto são realmente positivas. Não se podia esperar menos de uma GT realizada pela BMW cuja base parte de um modelo já existente e que, para além do demais, possui um preço que se aproxima aos 20.000 euros e que pode subir consideravelmente se lhe adicionarmos muitas das opções e acessórios preparados para Ela .... Ficha Técnica Motor .Cilindrada:1.293 cc .Compressão:13,0:1.Diâmetro x curso:80 x 64,3 mm.Distribuição: DOHC, 16 válvulas, correia lateral.Par máximo declarado:13,8 kgm às 8.000 rpm.Potência máxima declarada:160 CV às 9.250 rpm.Tipo de motor:4T, 4 cilindros em linha, refrigeração líquida Transmissão .Embraiagem/Comando:Multidisco a óleo .Transmissão secundária:Cardan Chassis .Basculante:Mono braço com Paralever.Tipo de chassis: dupla viga de aluminio Suspensões.Dianteira curso:115 mm.Dianteira. Regulações:Nenhuma (ESA opcional).Traseira:Mono amortecedor progressivo.Traseira curso:135 mm.Traseira. Regulações: pré-carga de mola e extensão de hidráulico (ESA opcional) Travões.Dianteiro: disco flutuante de 320 mm .Traseiro: disco de 265 mm.Pinça do dianteiro:4 pistons.Pinça do traseiro:2 pistons paralelos.Com ABS Rodas.Roda dianteira 120/70-17Jante aluminio: 3,50X17"..Roda traseira 180/55-17. Jante aluminio:5,5-17". Dimensões / Pesos.Distância entre eixos:1.572 mm.Distância total:2.318 mm.Largura (espelhos incluídos): 990 mm.Distância do solo ao assento: 820 / 840 mm.Capacidade depósito:24 litros d.q. 4 l reserva.Peso (dep.cheio): 288 Kg [size=100]Performances.Velocidade máxima:> 200 Km/h.Consumos:a 90 km/h - 5,0 l a 100 Km/h - 5,9 l [/SIZE]
_________________ João Geraldes BMW R 1200 RT (2010)[email="joao_ferreirageraldes@hotmail.com"]joao_ferreirageraldes@hotmail.com[/email]http://www.facebook.com/JoaoR1200RT
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