por acaso não é bem assim mas para sabermos o verdadeiro limite dos pneus só mesmo em circuito

não podemos confundir limite de inclinação com limite de aderência, são coisas muito diferentes, por exemplo, é muito fácil deitar uma mota numa rotunda mas serão poucos a curvar a 150 ou 160 com uma inclinação semelhante.

agora uns dos meus episódios:
- saída da curva 2 no circuito vasco sameiro, em 2ª completamente a fundo, o ponteiro a entrar no red line e a traseira a escorregar, essa foi uma das vezes que o pneu foi ao limite.
- chegar ao fim da recta da meta do vasco sameiro a cerca de 250 km/h e travar a fundo, o suficiente para ganhar em travagem a uma R1 o que ela ganhou em toda a recta.

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[quote="Hugo"]por acaso nã]
Acredita amigo Hugo, na Hayabusa a diferenca entre 1mm a mais ou a menos no punho era por vezes suficiente para fazer um powerslide numa curva rapida... apesar de n ser maluco por velocidades o unico pneu que na Busa saiu com chiken-strips foi o 1' o BT56 talvez por pneu ser pessimo, talvez por eu ser inexperiente ... mas acredita na Busa n precisas de circuito para levar pneus aos limites e tb sei do q falo.

Alias tenho uns filmes que fiz na altura e te posso emprestar

off topic

É normal ver quando alguém faz o primeiro track day que "curva bem", ie, raspa os patins em todas as curvas, no entanto isso não se reflecte nos tempos porque como circula com a mota muito inclinada não consegue acelerar cedo o que fará toda a diferença na saída da curva.
Após alguma experiência normalmente circula-se sem raspar os patins mas mais rápido no cronómetro vários segundos.

O segredo está em posicionar o corpo (na GS não dá, estamos a falar de motas minimamente desportivas) de modo a compensar uma menor inclinação com o peso do corpo.
Depois há tb que transferir o peso do corpo para os patins - baixa o centro de gravidade.
......
Tudo isto são vantagens pq permite deitar menos a mota e logo acelerar mais cedo, logo ser mais rápido.

Quanto há saída de curva da busa, se quiseres vens a Braga no dia 30 de Set. que eu vou de certeza ver as corridas, circuito Braga III, e podes ver as 1000 a sair da curva sem derrapar, no entanto com uma velocidade incrivel, e estamos a falar de motas com muita potência e que ainda por cima lhes alteram a relação final para dar maior aceleração (o que se perde em velocidade máxima não faz falta porque não há espaço).

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Eu acho que a confiança é mesmo das coisas mais importantes, mas não apenas nos pneus, tem de se ter muita confiança na mota e posso vos contar que com a mota que tinha anteriormente à GSA, apanhava muitos mais sustos....

Eu tinha a FJR o ultimo modelo que está a circular, tive essa mota apenas 1 ano e foi a mota que tive menos tempo....não pelos sustos mas pela paixão que surgio pela GS....mas continuando o assunto....

Com a FJR e com os pneus que ela tinha, que eram uns BT020, facilmente se punha a mota á saída de uma curva a derrapar com a roda de tráz, só que se algumas vezes a coisa era propositada, muitas outras era por pura perda de tracção e muitas vezes na mesma circunstancia umas vezes o pneu agarrava bem e outras não.....alguma coisa por certo provocava isso, o asfalto talvez....mas com outra mota que tinha tido, uma VFR tb com esses mesmos pneus, nunca me acontecia ter essas perdas de tracção.....e consequentemente, perda de confiança na mota...

Isto tudo para vos dizer apenas que acho que o importante mesmo é termos um conjunto muito equilibrado, mota/pneus e depois confiança nisto tudo.....coisa que em algumas motas não se consegue nunca achar este equilibrio.....

Abraços

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[SIZE="2"]Mauro Silva[/SIZE]

Mauro

possivelmente circulavas com a suspensão demasiado branda, é mais confortável mas em aceleração quando apanha uma depressão leva a que a suspensão afunde e depois alivie, ao aliviar ficará com menos peso na roda de trás e consequentemente menor aderência o que faz com que escorregue.

depois é uma questão de velocidade e aceleração e daí as diferenças em agarrar ou não

houve um comparative entre 2 R1, uma toda preparada de motor e ciclistica de origem e a outra com suspensões preparadas e motor de origem.

resultado - a mota com motor de origem e suspensões preparadas foi quase 2 seg. mais rápida numa volta ao estoril!!!!!!!!!!

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Tens razao em tudo o que dizes, mas como sabes o limite de aderencia depende da relacao (inclinacao x aceleracao) e esta ultima depende da potencia e de como a doseias ao longo da curva... numa mota como a busa a velocidades consideraveis com grande inclinacao e facil passar esse limite.

Ja agora na GSA ainda n sinto confianca e tenho um curvar muito moderadito, mas os pneus de tacos tb n ajudam ne' ?

[quote="Hugo"]possivelmente circulavas com a suspensã]
Bem explicado Hugo, já tinha reparado neste comportamento na minha mota com o ESA em Confort. Agora nas curvas uso sempre a configuração "mais dura".

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BMW K1200GT '06

[quote="jpmealha"]Bem explicado Hugo, já]

Precisamente por isso que o Hugo explicou e' que a configuracao mais dura do ESA (menos rebound) se chama "SPORT"


Ja agora este e o melhor livro que conheco sobre conducao desportiva e mesmo conducao em geral:

http://www.amazon.co.uk/Sport-Riding-Techniques-Develop-Confidence/dp/1893618072/ref=pd_bbs_sr_1/202-7722530-6851869?ie=UTF8&s=books&qid=1189615798&sr=8-1