Olá amigos.
Este post é só para transmitir o meu estado d’alma.
Ontem decidi-me entrar, pela primeira vez, num stand Motorrad para ver as “máquinas”, isto porque estou a pensar trocar de mota para o ano. Não é que já não as conhecesse porque já as tinha visto muitas vezes na estrada e, claro, pela internet (que realmente não faz jus ao tamanho das coisas).
Mal entrei, focalizei a minha intenção no meu alvo, f 650 gs, e devo dizer-vos que fiquei impressionado
. Não estava à espera de uma moto tão “grande”. Na realidade a moto pouco maior é em comprimento e em largura de guiador do que a minha tw 225, mas a grande diferença está na altura e no “corpo”. E já agora deixem-me dizer-vos, isto porque há 15 ou 20 anos atrás não se pensava assim. Há 15 ou 20 anos atrás tinha-se como dado adquirido que quem quisesse iniciar-se no motociclismo teria de primeiro ganhar experiência numa moto mais pequena, isto é 125 cc, 250 cc, 350 cc no máximo. Eu próprio, tenho carta à 15 anos, e de iniciou conduzi muito pouco, e no ano passado resolvi entrar neste mundo, mas por baixo. Pelo que vejo as coisas agora mudaram
. Como é possível considerar, como eu já li várias vezes, uma mota como a f 650 gs uma mota de iniciação ??
Sou eu que penso mal ou são técnincas de venda. Para mim esta será sempre uma mota para condutores experientes digam o que disserem.
Mas voltando à minha impressão da mota, e sem falar de mecânica e prestação porque isso deixo para os peritos, achei-a de uma imponência de deixar de boca aberta. Tentei compará-la com a irmã maior f 800 mas não havia nenhuma no stand, mas comparei-a com a prima maior a 1200 gs, e esta sim, pareceu-me um tractor.
Tentei imaginei-me no meu dia-a-dia a conduzir a f 650 na ida pró trabalho, no meio do transito, nos semáforos a parar sob a irregularidade do alcatrão das estradas portuguesas e cheguei à conclusão que não poderei fazer as mesmas coisas, em cidade, que faço agora com a minha tw. Para tirar algumas dúvidas resolvi sentar-me nela, e constatei que apenas chego com 2/3 dos pés ao chão (1.75 m), mas o mais importante foi a sensação de respeito que me invadiu. E conclui que para conduzir uma mota assim é preciso, acima de tudo, respeito. Respeito pela moto, pelos outros e pelas nossas capacidades e incapacidades. Para mim, só assim se conduz com segurança uma mota destas.
Para concluir, relativamente às cores, confesso que não gostei muito. Vi a cinzenta, que pela internet até me parecia a cor mais interessante, e não me convenceu. Acho que nestas motas cor tem de ser mais sólida, sem metálicos, mas isto é só uma opinião. De um modo geral gostei do que vi, mas vou ter de me preparar mentalmente para a troca.
[font="]Desculpem lá o desabafo.
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