[quote="McBauman"]Eu acredito que nossos amigos Elisa e Rui exaggerate pouco

ná]


Grande Amigo, e Hermano!!!! Bem-vindo a nosso espaço!!!!

sempre com a boa disposição!!!!!

por cá te espero ver mais vezes...

McBauman é um companheiro de estrada, que conhecemos em Merzouga e rapidamente seguimos viagem juntos em bons e divertidos momentos.... Fernando de nome e R1200GSA como montada

abraço

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Rui Santos
R1200GS Vermelho ROCK

Mas qual não sera a aventura que prova tambem dos ricos e doces sabores da região....

Estas "brochetas" são de... bem é melhor não perguntar, nem se quer ao marroquinos

Mas Marrocos é sem dúvida um pais bem gastronomico, os pratos bem condimentados são autenticas iguarias que fazem as delicias aos seus visitantes mesmo que não gostem de estufado "Tagine". O pão é de bradar aos céus, mesmo bom!!! assim como as azeitonas e a Salada de Fruta!!!

Quase todas as noites eramos presentados por bons e deliciosos manjares...

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Rui Santos
R1200GS Vermelho ROCK

[font=Verdana]Tenho infelizmente estado OFF aqui no site… só agora é que acordei para a vossa Espectacular AVENTURA. Estão ambos de parabéns pela fantástica viagem que fizeram. Gostei daqueles pneus acastanhados que vi nas fotos.

Estes momentos que passaram certamente ficarão guardados na vossa memória para sempre. Acho que a vida é mesmo para isso, partir por estas terras fora à descoberta.

Mais uma vez parabéns!!!!
[/font]

Em OFF tenho estado eu!! Mas parece que finalmente estou a descer das nuvens e a pousar os pés cá na nossa linda terrinha!! Para partilhar mais um pouco desta nossa viagem ao mundo árabe! Quer dizer, tentar! Não é fácil, como já tinha dito, passar a ideia do que vimos! Ainda que tenhamos bons artefactos visíveis, as fotos!



Esta viagem não foi só imagens e rolar punho. Outro tipo de vivências se foram amontoando, à medida que penetrávamos este imenso país. Marrocos é de extremos, o que reflecte em nós, constantes estados de excitação e/ou perturbação.



Comunicar com os marroquinos foi uma verdadeira lição do: “quem tem boca vai a Roma”. Embora eu ainda lhe acrescente o uso das mãos!

Eu e o Rui servimo-nos de todas as línguas e mais algumas para nos fazermos entender. Apesar de a língua francesa ser bastante usual por lá, era sem duvida a que menos dominávamos. Necessidades tão básicas como:
- ask if in próxime village, il a gasoline sans plomb… e toca a esbracejar apontando para o depósito.

-ou, se vous avez de l’eau hot para nos banhar… e sai mais um esbracejamento de mãos, a tentar simbolizar um terrível calor.
- nous viens de la montagne com muitchaa lama…llama….mud mud mud!! La moto necessita de washhh….. e lá vai mais uma encenação de como se lava a mota com um compressor e respectivo som: fchhhhhh!! Aqui estávamos mesmo crentes…. UM COMPRESSOR?!? ahahahah!!
Enfim, era uma risada. Quando dávamos por nós, já falávamos em tudo um com o outro…menos em Português!




Comunicação à parte, as pessoas acabam por se revelar muito hospitaleiras e simpáticas. Somos sempre abordados com um:
- “Bonjour! Ça Va?”
São também muito desenrascados. Têm solução para tudo. Outra expressão, que me ficará na memória:
- “N'y a pas problème!” … seguido é claro, do: -“dirhams? Una camiseta? Un stilo?....” ehehehehe





Os alojamentos são variados e existe sempre um Auberge naquele lugar mais remoto e isolado.
Do requinte e comodidade, piscina, ar condicionado, banheira… ao básico mesmo básico: 4 paredes feitas de lama, um tecto, uma esteira no chão e um chuveiro lá no fundo do quintal …Uahhhuuuu!! O que precisamos mais??? Ah! Precisávamos de luz para carregar as variadas baterias. É que nas aldeias, a electricidade é mantida por geradores… que depois das 23h, são desligados e aqui os “je’s” dormiam na total escuridão.








Mas foi nestes humildes lugarejos, que sentimos o verdadeiro conforto e amabilidade no acolhimento. Não se poupam em esforços para que nos sintamos bem e “em casa”! Deliciosos pratos típicos degustamos, caseirinhos e feitos na hora! A harira (sopa de carne com lentilhas e grão de bico), as tajines (guisados de carne, legumes ou peixe… uma delícia!!), as bruchetas (espetadinhas de carne ou peixe), os couscous, o pão…uiii o pão!! nhamm! nhammm!! Já para não falar dos sumos de laranja natural!!!

Nesta viagem, cada dia foi sempre melhor do que o anterior. Tivemos o privilégio de aliar a aventura em condução, ao contacto directo com o quotidiano local. Desde a alta montanha do Atlas até às quentes areias do deserto. Dos sítios mais escondidos, longe do comum turista aos, não raros nómadas berberes, acampados nos planaltos com os seus rebanhos. Foi onde encontramos as pessoas mais verdadeiras, acolhedoras, simpáticas e sempre prontos para ajudar.






A passagem pelas cidades, não me despertou qualquer tipo de emoção, senão a desilusão. São a decadência de uma composição tão nossa conhecida, como a de qualquer grande cidade. Na rua, tudo se mistura. Burros, pessoas a pé, bicicletas, carros, motas, carroças. Por tudo e por nada buzinam. Constantemente abordados por um pseudo guia, que nos quer levar não sei onde… É uma confusão!!!






Marrocos é também muito marcante pelo aspecto agreste da natureza, no seu estado mais puro.
A norte, a cadeia de montanhas do Rif une-se ao Atlas, formando uma barreira natural por todo o território. Isolando a sul, o grande deserto.

O Rif verdejante

Os grandes maciços do Atlas cobertos de neve, onde o céu se encontra com a Terra.
Eu nesses maciços

Vales profundos

O deserto rochoso interrompido pelos oásis verdes onde as tamareiras crescem em abundância

Kasbahs rodeadas de milhões de palmeiras

As paisagens mudam radicalmente em poucos km’s. Aliás, as distâncias não são medidas por km’s mas sim por horas ou minutos… ou dias!!!




Eheheh… não digo isto em vão!
Uma noite, deambulávamos pelo deserto a caminho de Zagora. Estávamos perdidos! E eis que surge uma alma marroquina, montada na sua 125!




Mais uns esbracejamentos, uns desenhos artísticos na areia e ele lá percebeu que procurávamos a pista ou uma qualquer povoação próxima, para pernoitarmos! Questionado acerca da distância a que estaríamos da tal povoação, ele rapidamente respondeu:
- 20minutos! 20minutos! Sempre a direito!
Até se entende, não havendo pistas, a solução era seguir sempre em frente! Mas, olhando para as nossas dificuldades de locomoção naquele piso, as motas pesadas e o cansaço, voltamos a questionar sobre a distância. Mas ele respondeu que para nós seria na mesma 20m! Raios, pensamos nós, então estamos perto!
…demorámos umas 3 horas!:notrust: E a verdade é que continuei sem saber a quantos km’s estávamos! Estávamos a 3 horas e pronto!


Por esta altura a caravana já era constituída por 4 lindas motas. Nós e mais dois amigos espanhóis, o Fernando e o Álvaro, que tivemos o prazer de conhecer em pleno deserto do ErgChebbi.



Extasiados com as nossas aventuras, estes nossos companheiros decidiram acompanhar-nos… (mal sabiam eles no que se iriam meter!!! Rsrsrsrs)
Alguns tralhos depois, umas amolgadelas nas malas (sempre as malas!) e um farol partido…



…os nossos amigos hesitam na aventura! A pratica era pouca e a crescente preocupação de vir a estragar umas férias tranquilas, tornou-se evidente. O medo! Um sentimento plausível que no fundo, todos partilhamos.
Entretanto, eu e o Rui, entendemos que as coisas não poderiam ficar por ali. Agradava-nos a companhia deles. E sugerimos que continuassem mais alguns km’s. Nós já trazíamos “no lombo” muitos dias como este. Dificuldades! Riscos! Sustos! Que fomos ultrapassando com cuidados e esforços redobrados. Algumas dicas depois e uma lavagem ao cérebro, já rolávamos os 4 pela pista, a caminho da próxima paragem…da próxima foto. A quem nunca aconteceu hesitar ou desistir e momentos depois, arrepender-se, porque já se restabeleceu do pânico e do stress? Essa sensação de frustração falou mais alto. E foi vê-los a serpentear por lá fora, eufóricos! E nós também!





No final, mérito reconhecido a todos e muita alegria porque tudo correu bem!
E o que fica? Uma amizade! Que embora recente, ficou bem enraizada!


Transcrevo uma mensagem de Fernando:

“EL DÍA DESPUÉS: 0 kms

Ahora, recluido nuevamente en mi casa de Ibiza, me levanto, me asomo a la ventana y vuelvo a ver el mar enfadado con gigantes olas que me recuerdan la Gran Duna…
La habitación está llena de un extraño humo y de fondo escucho una canción que me da la bienvenida a Tijuana…
Me pregunto si no habrá sido todo un sueño… uno de esos sueños de los que uno no se quiere despertar nunca…


Entonces veo mi nueva cachimba… fumo otra vez, y entre el humo veo aparecer 4 camellos, una pista infinita, 100.000 palmeras, 100 moros regateando, un río seco, un desierto florido, un encantador de serpientes pidiendo dirhams, un tuareg falso, una cumbre nevada, dos jaimas en silencio, una moto colgada de una grúa, dos niños que no sé de dónde han salido y 4 felices amigos tocando la bocina alocadamente… y me doy cuenta de que, en efecto, ha sido un sueño.
Indudablemente


Que Alá os proteja, Amigos.


McBauman, Sultán de Ibiza”




Não é preciso mais palavras, é?

Olá Lisinha!
Obg por, mais uma vez, partilhares connosco as vossas esplêndidas imagens e também as tuas entusiasmantes palavras!
E, como se isso só por si não fosse já um magnífico contributo para a nossa comunidade, ainda temos a oportunidade e o prazer de ler as palavras poéticas do teu (já nosso também) amigo de Ibiza, certamente um verdadeiro sultão como ele diz, tidas em conta as suas palavras.
Tudo isto está a ser óptimo para a comunidade, numa altura em que haviam alguns sinais de saturação...
À pala de tudo o que aqui dizem e mostram conseguiram também entusiasmar outras pessoas que, como eu, certamente, um destes dias estão a andar por aí e por outros sítios que antes não pensavam considerar como destino possível.
Pois é ... com palhaças ou tombos ... com a Tiger ou com outra qualquer ... um destes dias lá estarei!
Uma vez mais ... obrigado!
Hans (João)

Que mais dizer... Uns verdadeiros NOMADAS:fixe:

Insh-Alá!!!

ESTA GENTE ESTÁ CADA VEZ MAIS MALUCA.

PARABÉNS RUI E LISINHA PELA VOSSA CORAGEM. É SIMPLESMENTE ESPECTACULAR.

-Lisinha e Rui:smile: simplesmente fabuloso,a vossa viajem:smile:

Palavras para quê.
É o sonho de uma vida, que através de vós pude "sentir" um bocadinho.
PARABÉNS.

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TOZE Canaveira
Porto Salvo

CA GANDAS MALUCOS
Só me apetece... sei lá, ter ido com voces, porra!
ESPECTACULAR

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Miguel Agostinho:fixe:
On Road - Off Road
Sempre a Rolar