Pretende-se saber qual o tipo de oleo se usa mais e quais as razões que nos levam a optar por um tipo de oleo.Uma das primeiras ideias, a ter em mente em relação aos lubrificantes para motores, é a de que não existem propriamente, marcas melhores que outras. Em termos gerais, todos os fabricantes têm uma oferta variada de óleos, destinados aos mais variados tipos de motores. Por isso mesmo, os preços também variam muito, dependendo estes, essencialmente, das matérias primas incorporadas no processo de fabrico.
Por exemplo: as bases sintéticas são sempre mais dispendiosas do que as bases minerais, o que explica o preço mais elevado de um óleo 100% sintético. O custo dos lubrificantes também é afectado pelos aditivos usados, os quais correspondem, normalmente a 25% da sua composição.
Ainda no que se refere à oferta, convém esclarecer que os óleo tendem a ser classificados segundo as suas especificações propriamente ditas, licenciadas pelas duas entidades mais conhecidas: API e ACEA.
ViscosidadeUma das principais características dos óleos é a sua viscosidade, classificada em graduações SAE (Society of Automotive Engineers). Estas classificações dizem respeito aos diferentes limites para viscosidades a frio (número seguido da letra W) e a quente, designando-se por isso como um lubrificante multigraduado aquele que, hoje em dia, é o mais comum. Por exemplo, num óleo SAE 10W 40, o primeiro valor garante a viscosidade exigida a uma temperatura mínima determinada (neste caso -20° C), enquanto que o segundo valor diz respeito à viscosidade a temperaturas elevadas, na ordem dos 100° C.
Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes (30, 40, 20W40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100oC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra "W" significa "Winter" (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.
Um óleo do tipo monograu só pode ser classificado num tipo de escala, já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura. Desta forma, um óleo multigraduado SAE 20W50 comporta-se a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste no arranque do motor ainda frio e em alta temperatura comporta-se como um óleo SAE 50, tendo uma ampla faixa de utilização.)
No link abaixo podem ver um gráfico, onde nos mostra o comportamento dos diferentes indices de viscosidade dos oleos, conforme a estação do ano.
Na minha opnião, o 15w50, é o mais equilibrado, isto porque, no inverno temos uma boa protecção no arranque a frio e no verão também nos oferece uma boa protecção nas altas temperaturas.
http://www.lubrificantes.net/esp-003.htmAs vantagens de uma base sintética assentam nos seguintes aspectos: - melhor resistência à oxidação;
- melhor estabilidade térmica (degradam-se menos com o calor);
- são menos voláteis (diminui o consumo de óleo);
- têm um índice de viscosidade mais alto;
- garantem melhor lubrificação a frio;
- e algumas bases sintéticas são biodegradáveis, o que é importante para a protecção ambiental.
Verificação periódicaApesar de já ter lido isto centenas de vezes, um dos maiores cuidados a ter com a saúde do seu motor continua a ser a verificação do nível do óleo, à semelhança do que acontece com a pressão dos pneus. É que é normal que haja algum consumo de óleo, mas compete ao construtor indicar o máximo admissível. Deficiências mecânicas, apertos mal ajustados, lubrificante inadequado ou uma condução demasiado severa são factores que podem conduzir a um consumo excessivo de óleo.
E, já agora, se pretende aumentar o tempo e a qualidade de vida do seu motor, é importante que, no arranque a frio, não puxe muito pelo motor enquanto o óleo não atinge a temperatura ideal de funcionamento. Atenção que isto não significa ficar parado a acelerar “em seco”, mas sim iniciar o andamento de forma suave, durante cerca de 10 minutos, período que é, na generalidade das situações, suficiente para depois poder rodar o punho com mais liberdade.
Espero que ajude alguém com esta informação, mas claro, ficando ao critério de cada um, o tipo de oleo a usar.