Alusivo a conferência que tive o prazer de organizar no passado 19 de Janeiro do «La Vuelta al Mundo» com a colaboração da
BOMCAR / Leiria ... onde muitos de nós tiveram o privilégio de contactar com
Gerardo Seeling e
Peter Lewin (Organizadores do
La Vuelta al Mundo E BMW Riders) e ... não menos importante ... a forma como souberam deliciar-nos com as suas histórias e fotos ... pois para os que não tiveram essa oportunidade aqui fica um «recordatório»:
Vuelta al Mundo BMW, a prova mais dura
BMW R 1200 GS Adventure, o video da sua análise final
Como pode ficar uma moto depois de dar a volta ao mundo? A MOTOCICLISMO Espanhola analizou uma das BMW R 1200 GSA que circularam pelo nosso planeta pelas regiões mais dificeis e estes são os resultados. Imagina que um Fabricante se atreve a pôr nas mãos de 120 Motociclistas, experientes Motociclistas mas aficionados ao fim ao cabo, quatro unidades de um modelo de motocicleta de estricta série para que, durante 18 meses, dêem a volta ao mundo. A única obrigação era tomar e entregar as motos nas cidades de países separadas pelo menos 3.000 km e viajar juntos organizados em equipas que se substituiam cada duas semanas. Sem dúvida seria muito mais fácil que fosse uma única equipa de Provadores o que asumisse este desafio, entre outras razões porque, a todos nos passa, a partir de certos dias de viagem ou uns milhares de quilómetros, por lógica e comodidade procurar as rotas mais fáceis para chegar o quanto antes ao destino. Mas estas Adventure não tiveram essa sorte. Quando os Pilotos já estavam cansados depois de 15 días de dar «rebotes» pelo campo e fartos de percorrer os lugares mais dificeis, eram substituídos por outros quatro que tinham a mesma «garra» para desfrutar complicando a sua vida por caminhos e as mais retorcidas estradas. Desta forma, as GS do La Vuelta al Mundo estiveram permanentemente submetidas às «paixões» e «impetus» de Pilotos sempre «frescos».
A MANUTENÇÃOAs afinações das GSA's foi garantida notavelmente pela rede oficial de Concessionarios BMW de todo o mundo, aproveitando as ditas substituições dos Pilotos. Nesta volta ao mundo realizaram-se as revisões obrigatórias nas seguintes cidades: Madrid (no regresso de África e antes do envio aos EE.UU); no continente americano, Chicago, L.A., Seattle, Anchorage (Alaska), Salt Lake City, México, San José de Costa Rica, Bogotá, Quito, Lima, La Paz, Santiago de Chile, Buenos Aires e Ushuaia; na Austrália, em Sydney, Cairns, Darwin, Adelaide, Perth e de novo Sydney; em Ásia, Dunhuang, Pekín, Ekaterimburgo (Siberia) e por último, na Europa Moscovo, Helsinki, Berlim e Paris.
ANÁLISE MECÂNICA ÀS GSA's Estas Unidades que participaram na Vuelta al mundo BME Riderscompletaram esta aventura sem qualquer problema mecânico assinalável, mas o seu aspecto faz pensar que o seu interior estaria tal como o seu exterior ... A análise mecânica exaustiva demonstrou que o resultado não poderia ser melhor. O seu video
http://videos.motociclismo.es/video/iLyROoaftDlt.html A LOGÍSTICADurante 18 meses, cada vez que a qualquer hora do dia ou da noite timbrava o telefone da organização, tanto Gerardo como Gustavo ficavam já com os «cabelos de ponta». Terão atropelado alguma criança ou chocado com um camion? Roubaram-lhes a moto, assaltaram-lhes ou foram sequestrados pela guerrilha? Perderam os papeis ou as chaves? Estarão retidos nalguma fronteira? Queimou-se alguma moto? Existirá algum doente ou acidentado e vamos necessitar dos serviços do RACE, «o nosso anjo da guarda»? Felizmente não há a registar nenhum problema grave desta índole, mas sim outros muitos que também colocavam em risco a continuação da volta. O envio de peças a lugares remotos e os «saltos» entre continentes obrigaram a laboriosos esforços. Para os três vôos trans oceânicos (Madrid-Nueva York, Santiago de Chile-Sidney, e Sydney-Islamabad) tiveram que embalar as motos em caixas especiais e dotá-las da documentação correspondente. A coordenação de passaportes, a administração, os livros de rota, os pagamentos internacionais a concessionarios e transportadores, as documentações, as autorizações especiais, as reuniões com embaixadores, os comunicados de imprensa e até a alteração dos assentos altos ou baixos para adaptá-los às estaturas de cada Piloto foram parte do enorme «trabalho sujo» realizado pela Organização. Milhares de correios electrónicos e centos de horas de chamadas para todo o planeta com a colaboração do Patrocinador Movistar. Um dia a dia muito complexo compensados por como avançavam os Expedicionarios graças a um sistema de seguimento em directo via satélite proporcionado por Touratech e disponível para todos os seguidores na web
www.vueltamundoaventura.com.
Um esforço que foi reconhecido com a bandeirada de partida a cargo do Alcaide de Sevilha no Muelle de la Sal (mesmo lugar donde partiu a expedição Magalhães-El Cano, ilustre antecessora desta volta ao mundo), a declaração pública do dia da La Vuelta al Mundo BMW Riders nas cidades de Nueva York (EE.UU), Anchorage (Alaska) e Ushuaia (Argentina), a recepção oficial em Pequim, a consideração da viagem como actividade governamental do ano de Espanha na China e por último a efusiva felicitação do Alcaide do Ayuntamiento de Madrid por motivo do final da La Vuelta al Mundo (já difundida neste Forum).










Para os Interessados em participar na edição 2008 ... o já Amigo Gerardo reserva-nos um dos troços na Ásia sómente para Portugueses (a existirem Interessados em número suficiente) ... aparte provas físicas e mecânicas ... cada participação ronda os 5.000,00 € (passagens de avião ida/volta ao troço determinado excluídas) ... para vossa informação ...