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Guru CKLT |
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11.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor com caravana gigante Lista de Inscritos por ordem alfabéticaAs muitas centenas de inscritos na 11.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor já podem conferir na lista anexa – por ordem alfabética do nome do condutor da moto A - se os seus nomes, motos, clubes e colegas de equipa estão correctos.< [23-05-2009 0:01:48] [size=100]Esta lista não é da ordem de partida. A ordem de partida será efectuada conforme a ordem de chegada das inscrições à FMP. De novo a enorme adesão Os números finais expressam o inabalável entusiasmo em redor do Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, aventura que, na 11.ª edição, ligará Boticas a Olhão, com pernoita em Castelo Branco, e almoços em Mêda e Aldeia da Luz, entre os dias 11 e 13 de Junho. Ao todo, a colorida caravana que dará corpo ao desafio lançado pela Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal, ultrapassará os 900 aventureiros! Duas horas e 15 minutos será o tempo necessário para dar a partida da 1ª etapa, frente à Câmara Municipal de Boticas, às mais de 400 equipas inscritas no 11.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, incluindo um grupo de espanhóis, elementos do clube Turismoto de Valladolid, responsáveis pela organização dos Pinguins, a grande concentração invernal ibérica. E no Prólogo até demorará mais tempo, já que a 11 de Junho, as saídas do palanque serão intervaladas de 30 em 30 segundos rumo à ruralidade do concelho transmontano por 92 quilómetros numa passeata muito diversificada, passando por muitos dos 52 lugares e 16 freguesias do concelho fundado no século XIX, no contexto da reforma administrativa de 1836. Traçado por montanhas e aldeias, através de bosques e carvalhais, passando por aldeias típicas como Torneiros, Curros Antigo, Fiães do Tâmega, Veral, Covas do Barroso, Vilarinho Seco, Alturas do Barroso, Atilhó, Carvalhelhos, Vilar e Codessoso, revelando a sua arquitectura tradicional, com casas graníticas e telhados de colmo, relógios de sol, pontões, cruzeiros e bebedouros. Num concelho com 256 moinhos (!) accionados pela água, também serão visitados alguns que foram restaurados, bem como as termas e o Castro de Carvalhelhos, piscinas naturais ou a ponte românica sobre o rio Beça. Tudo servido por caminhos e estradas que, em vários locais, será necessário partilhar com o gado barrosão. Novas regras de pontualidade para as VT A FMP quer proporcionar a melhor festa aos participantes e botiquenses. E o ideal é apresentar os participantes como deve ser à população transmontana. Para tal, no Prólogo, as equipas irão já arrancar por ordem, com partida da equipa nº 1 às 11 da manhã. Dessa forma, pela primeira vez, os aventureiros terão hora marcada para se apresentarem nas Verificações Técnicas (VT) de modo a estarem despachados a tempo de subir ao palanque. Como na 4ª feira, 10 de Junho, é feriado, a FMP sugere que todos viajem de véspera para estarem frescos para o Prólogo. As VT começarão às 9 da manhã, diante da Câmara Municipal e Tribunal de Boticas. O Prólogo será a tal ronda deliciosa pelas aldeias (há tasquinhas típicas em algumas delas) e terminará a tempo de reunir toda a comitiva de mais 900 motociclistas em redor do prado onde se realizará a Chega de Bois, combate taurino entre bestas bovinas. Um momento que irá ficar certamente na história do Lés-a-Lés.Seguir-se-á então o jantar no moderno Pavilhão Municipal de Boticas, refeição que contará com a presença do Presidente da edilidade, Dr. Fernando Campos. Os horários de entrada nas VT serão comunicados neste mesmo site, juntamente com a Lista de Inscritos por ordem de partida. A beleza da primeira etapa Boticas será também ponto de partida, às 7 horas, para os 421 quilómetros da primeira etapa, até Castelo Branco onde as primeiras equipas deverão chegar por volta das 19 horas, contando de permeio com 2 horas e 40 minutos de paragens para refeições e curtas visitas (a pé...) aos pontos onde estão instalados os vários controlos do dia. Ou seja, sobram 9 horas e 20 minutos, a uma média prevista de 45 km/h, tempo que inclui reabastecimentos e paragens para fotos. A chegada à capital de distrito beirã terá lugar no largo fronteiro à Câmara Municipal, depois da passagem por alguns dos mais significativos ex-líbris da cidade albicastrense, desde o Museu Francisco Tavares de Proença Júnior, no belíssimo Paço Episcopal do bispo da Guarda, edifício construído em 1596, até aos jardins do Paço Episcopal, localizados mesmo nas traseiras do Museu e que representam ponto alto da jardinagem no período barroco, passando pela Sé da antiga diocese de Castelo Branco. Antes da chegada ao centro da cidade beirã, no local que acolherá também a partida do dia seguinte, também às 7 horas, tempo para passagem pela serra da Gardunha e pela vila de Alcains, cujo mais famoso filho da terra foi o general Ramalho Eanes, Presidente da República entre 1976 e 1986. Mas até se chegar á capital de Distrito beirã, os motociclistas muito terão de curvar por Sobradelo, Pedras Salgadas, Trêsminas, Mascanho, Murça, Porrais, Linhares de Ansiães, Cachão da Valeira, S. Salvador do Mundo, Ferradosa e Olas. Será pouco adiante que entrarão no concelho de Mêda, pela interessante povoação de Ranhados, terra de enorme pelourinho e trabalhada igreja matriz. Não subiremos ao castelos, muito arruinado e sem acessos largos para o sobe e desce da caravana. A cidade sede de concelho vai-nos acolher no novíssimo parque de campismo para uma refeição fresca e alegre. Obrigado, Mêda! E Marialva será um dos ex-líbris da etapa, com nova visita à bem recuperada aldeia histórica. Um verdadeiro presépio granítico à nossa espera antes de nos lançar-mos de novo à estrada para atravessar Coriscada, Ervedosa, Pinhel (por fora), Castelo Bom, Freineda e Malhada Sorda. Chega então a hora de nova ronda histórica com a visita ao concelho de Sabugal. Vilar Maior, Alfaiates – com lanche no terreiro do castelo – Fóios, Quadrazais, Sabugal, Sortelha (outra maravilha), Caria e Capinha antecedem a visita à Moviflor do Fundão. Depois é só passar na cidade e na mais pacata Alpedrinha até já se cheirar Castelo Branco. Finalmente! Segunda etapa no Alentejo interminável No dia seguinte, sábado, 13 de Junho, os motociclistas terão de estar em forma, bem dormidos e hidratados. Se o sol apertar, poderemos ter uma etapa épica. Esta etapa contará com a inevitável descida ao Tejo, nas Portas do Rodão, na passagem da Beira Baixa para o Alto Alentejo. Mas depois tudo muda, num Lés-a-Lés onde o percurso nunca foi utilizado em cerca de 70% da sua extensão. É incrível como na 11ª edição ainda se consegue inovar tanto. O road-book mandará virar para Salavessa e Montalvão, rumo ao Menir da Meada, o maior da península ibérica e que a FMP já andava para o incluir num Lés-a-Lés há anos. As estradinhas do PN da Serra de S. Mamede são à nossa medida e após o abandono destes murinhos, sobreiros e carvalhos negrais, a caravana embalará nas longas e intermináveis rectas rumo ao sul. Será uma viagem de 520 quilómetros a coçar os Michelins rumo a Olhão da Restauração, nome raramente utilizado e ligado a facto histórico que cumpre 200 anos, com longa e penitente travessia da serra algarvia, com as dificuldades logo esquecidas à vista do oceano. Mas para se chegar à Ria Formosa, há que conhecer por dentro os casarios alvos, monumentalidades e sorrisos alentejanos de Alagoa, Flor da Rosa, Crato, Alter do Chão, Fronteira, Vale de Maceiras, Veiros, Sto Aleixo, Orada, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Terena, Cabeça de Carneiro e Motrinos. A barriga já dará horas na entrada da vila histórica de Mourão, câmara que nos servirá o almoço, não na sede de concelho mas na mais moderna aldeia de Portugal, a da Luz! Obrigado aos mouranenses pela hospitalidade. Será um bom momento, num casario desenhado a régua e esquadro nas margens do "Grande Lago". E a tarde continua: Granja, Amareleja, Moura, Brinches e Serpa antecedem novos quilómetros rijos para o Pulo do Lobo, onde o Guadiana se despenha e refila. Minas de S. Domingos e Mértola já são velhas conhecidas mas Alcaria dos Javazes não. É daqui que se descerá à fiel Ribeira do Vascão, atravessada no porto d’el Rei. Mais aventura? É o Lés-a-Lés, não é? Clarines, Martinlongo, Vaqueiros, Várzea da Azinheira, Peralva, Alcaria do Cume, Carvalhal, Eira do Lobo e Umbria são as terras que darão as boas vindas no Algarve. A maioria não tem direito a figurar no mapa. Ermas, esquecidas no Caldeirão, recordam o Atlas marroquino mas à vista dos golfes e marinas da costa. Que contraste. Será o tal rabo do gato que fica para o fim. Quelfes marca a entrada no concelho de Olhão, com passagem obrigatória pela história Ponte de Quelfes, estrutura viária construída pelos romanos há cerca de 2000 anos e que foi palco, em 18 de Junho de 1808, da derrota das tropas francesas de Napoleão às mãos do valoroso povo de Olhão, assinalando o ponto alto da sublevação da população algarvia no início da restauração da independência portuguesa, na vila que, por isso ficou conhecida como Olhão da Restauração. Um pulinho à Moviflor de Olhão e estaremos diante do palanque de chegada instalado junto à idílica ria, em parque fresco e agradável, com bom estacionamento, sobranceiro às embarcações de recreio. E que acolherá o jantar, ao ar livre, num final em festa.
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[/SIZE] A caminho de Vilarinho Seco em Boticas Pelourinho de Ranhados [url=http://javascript<b></b>:open_lnk('verimagem.asp?img=fmp_lal09-66.jpg&leg=O carismático castelo de Vilar Maior')]  [/url] O carismático castelo de Vilar Maior Partida de Castelo Branco com a luz da madrugada [url=http://javascript<b></b>:open_lnk('verimagem.asp?img=fmp_lal09-68.jpg&leg=Benvindos à Luz')]  [/url] Benvindos à Luz O Guadiana corre naquela frincha [url=http://javascript<b></b>:open_lnk('verimagem.asp?img=fmp_lal09-70.jpg&leg=A histórica Ponte de Quelfes para terminar.')]  [/url] A histórica Ponte de Quelfes para terminar.
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