Depois de 14 anos em Portugal, todos os dias "a dormir" na garagem, sem sentir lama (o pior que tinha apanhado deve ter sido chuva na IC19:embaraço:), sem qq queda ou tombo

, com a manutenção sempre feita pela mesma pessoa (mecânico profissional:idea:), bebendo gasolina de qualidade, com 1 arranhão bem identificado e na altura muito comentado

, chegou a Angola à pouco mais de 1 ano e por cá já rodou cerca de 15.000 km.
Durante este ano tive problemas, quedas e aborrecimentos mas com o desgaste natural que qualquer equipamento leva nesta terra, com poucos profissionais da mecânica (nenhum especializado em BMW´s) a mota continua a rodar (actualmente sem travões da frente e com um pisca caído) mas a andar...

Tive já problemas de travões (continuo a ter), injectores, filtro de gasolina, eléctricos, bateria. Já dei quedas na areia, no asfalto (:mad2:) e em terra batida. Já fiquei sem gasolina, vi a mala de alumínio voar por diversas vezes a mais de 140km/h e ter de ir atrás apanha-la, troquei lâmpadas dos piscas e stop algumas vezes... Tive de montar dezenas de acessórios, aprender alguma mecânica, comprar ferramentas e saber o seu nome.
Não tenho dúvidas em eleger esta "velhinha gs" como a minha companheira de viagem e ficar feliz por ter chegado aos 50.000 km´s este fds (logo com uma viagem a Malange).
Está a ser uma 2ª vida para esta "velhinha", mais desgastante mas mais ... natural. Está sem dúvida no seu clima, no seu habitat...
Este ano quero fazer uma pausa no trabalho e dar "aquela" volta por África. Muito em breve.
Abr,