Seguidamente, e com o Paulo da VTEC quase a assinar o contracto de promessa de compra de uma RT (espero que seja mais um felizardo brevemente), lá trocámos de montada, com a desculpa de poder reviver os tempos idos da minha querida
Gilera 125 SP01, que tinha válvula de escape, e que pelo que o Paulo garantia, iria sentir o mesmo efeito com a VTEC.
E realmente, o efeito levou-me de regresso aos meus 18 anos, e à sensação única que o pessoal que como eu teve a felicidade de ter uma 125 de pista equipadas com motores a 2 tempos, que há 18 anos atrás fizeram a escola de tantos motociclistas de hoje…
A VTEC realmente é uma bela máquina, tendo eu e o Leites na VFR, atacado uma das descidas da N112,
com os limites a serem-nos impostos pelos poisa-pés,
pois o traçado é de tal forma seguro, que pudemos levar as máquinas aos limites sem correr riscos desnecessários…
De novo na RT, que também ela deu o litro, demonstrando mais uma vez que foi feita para os traçados de serra,
separámo-nos dos Lisboetas, tendo eles seguido em direcção à A23, e eu e o Leites directos a Oleiros por mais uma magnífica estrada, a N238…
menos aberta que a N112, com mais povoações pelo meio, mas com o mesmo traçado sinuoso que tanto prazer nos dá…
Após Oleiros, seguimos directos a uma aldeia perdida no meio da serra, chamada de “Cava” em que entramos literalmente no século passado, com casas de alvenaria simples,
estradinhas tipo carreiro de cabras, mas com um toque de nostalgia, que simultaneamente nos permitiu uma pausa para nos lançarmos a mais um troço recheado de belas curvas
em direcção à “barragem do Cabril” via N350.
... continua...