4º dia
Depois de uma noite bem dormida mesmo sem estores

, a malta tava de tal modo amassados que não foi impedimento de um belo descanso
Aproveitámos para comprar o selo para podermos circular em AE na Áustria, pois apesar de a opção serem as nacionais (e que convenhamos as que vimos na áustria eram de muito boa qualidade), poderíamos ter de recorrer em ultima instância a alguma AE. Ao contrário da Suiça, eles lá têm selos com prazos curtos (uma semana) e que por cerca de 5€ nos permitem andar em AE descansados. Deve ser aliás das poucas coisas baratas que por lá encontrámos!!!
Agarrámos então na mota e seguimos até um dos pontos altos da viagem.... Para isso lá tivemos de passar núm túnel
(até aqui nada de novo), mas que ao contrário dos outros tinha de se pagar. 8,5€ se não me falha a memória. Aproveitámos para vestir os fatos da chuva, mas foi “chuva de pouca dura” pois à chegada às cascatas aproveitámos para tirar os mesmos...
Nota: A gestão de qual a roupa a levar foi algo que a mim me causou alguns “transtornos” sendo que a opção feita foi a de levar um casaco de meia estação, sendo que quando estava frio (o que ainda chegou a acontecer) vestíamos um polar ou similiar e quando chuvia vestíamos os impermeáveis. Quando estava calor abríamos um pouco mais os casacos e pronto. Penso que foi uma opção feliz, se bem que um casaco de inverno sem forro também teria resolvido a coisa razoavelmente...
Chegámos então às
,
que são umas cascatas que descem algumas centenas de metros e que permitem às pessoas ir ver mesmo o sítio onde elas acabam, ou se quiserem, tiverem tempo e pernas podem subir junto às mesmas e ir até lá acima. Ficou essa hipotese para uma proxima vez... mas ficou
Partimos então em direcção ao Grossgnocker via a Alpine Road. Estrada a pagantes (Caxi, acho que os outros te recomendaram foi esta estrada)
, mas comparado com AE's como a A8 ou outras, é um luxo e quase de borla...
Começámos então a subir e a meia altura o tempo começou a não ajudar...
foi só uma partida pois quando chegámos ao
o céu limpou e a vista deslumbrou...
Daí seguimos em direcção ao Grossgnocker e, em minha opinião é claro, vale mais pelo passeio do que pelo sítio em si.
Aliás para mim (e penso que para a Cláudia também cada vez mais...) andar de moto não é ir a determinado sítio. É ver tudo o que há para ver até esse ponto.
Depois das fotos da praxe, dos recuerdos e de algum shop shop (assaltados por uma senhora com uma... máquina registadora num dessimulado café...) lá regressámos e seguimos em direcção a Salzburgo.
Pelo caminho a ideia era irmos ver o Eagle Nest, mas devido ao adiantado da hora optámos por não ir.
Chegámos a Salzburgo mesmo a tempo de ver um por do sol magnífico e fomos então à procura de hotel.
Encontrámos um, parámos a mota, tomámos um banhinho e fomos dar uma volta e jantar que a fome começava a aparecer. Fomos a um restaurante “típico”, dentro de um pátio interior de uma série de apartamentos. Comemos bem e no fim ainda nos deram um recuerdo...
eles é que não sabem
Depois de uma volta mais, regressámos ao hotel.
A Áustria foi de facto o país que mais nos surpreendeu nesta viagem. Tudo muito arranjadinho, limpinho... 5 estrelas!!!